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Mesmo com fim do ‘shutdown’, pagamento de auxílio alimentar nos EUA ainda é incerto

Decisão sancionada pelo presidente Donald Trump prevê a retomada dos pagamentos, mas não estipula prazo

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Após o fim do "shutdown", o pagamento do auxílio alimentar nos EUA permanece incerto.
  • O projeto sancionado por Donald Trump prevê a retomada dos pagamentos, mas não estipula um prazo específico.
  • O programa de assistência nutricional, conhecido como "Snap", atende mais de 42 milhões de cidadãos americanos.
  • Especialistas alertam sobre o aumento da pobreza e possíveis impactos da automação no mercado de trabalho.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Mesmo após o fim do “shutdown” — a paralisação parcial das atividades governamentais dos Estados Unidos —, o pagamento do auxílio alimentar ainda é incerto. Sancionado pelo presidente Donald Trump, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados por 222 votos a 209.

A decisão prevê a retomada do pagamento do programa de assistência nutricional suplementar, que contempla mais de 42 milhões de cidadãos americanos, mas não estabelece um prazo.


Um porta-voz do Departamento de Agricultura do país afirmou que os benefícios podem estar disponíveis em até 24 horas depois da reabertura das atividades governamentais. Com a paralisação, muitos estados cortaram ou fizeram pagamentos parciais.

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Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (13), Ricardo Cabral, especialista em estratégia internacional, diz que o auxílio “Snap” é importante para diversos estados americanos, uma vez que contempla cerca de 15% da população dos EUA.


Retomada do benefício é prevista em decisão assinada por Trump, mas não tem previsão de prazo para ser disponibilizado Reprodução/Record News

Cabral aponta que, apesar da grande parcela de beneficiários, o programa sempre atraiu críticas por parte dos Republicanos. O especialista relata que o número é alto devido a um processo de concentração de renda na população americana. “Isso permitiu o aumento do número de milionário e bilionários. Por outro lado, [permitiu] o aumento da pobreza e da miséria.”

Na análise de Cabral, o cenário tende a piorar nos próximos anos, diante da possibilidade de substituição de mão de obra humana por tecnologia. “Não vai haver emprego. Cada vez mais, com robôs entrando no mercado de trabalho, inteligência artificial, as pessoas vão ficar sem emprego”, projeta.


O especialista ainda explica que a dinâmica do trabalho no país é diferente, uma vez que não existem garantias de descanso como no Brasil, o que dificulta ainda mais o cenário. “Você ganha se você trabalhar. Se você for chamado para trabalhar final de semana e não trabalhar, na segunda-feira você não volta”, conclui.

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