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México prende o narcotraficante Rafael Caro Quintero, um dos mais procurados pelos EUA

Quintero ordenou o assassinato de um agente americano em 1985; recompensa por sua captura é de US$ 20 milhões

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Rafael Caro Quintero foi preso nesta sexta; foto acima mostra o narcotraficante junto a policiais, em 2005
Rafael Caro Quintero foi preso nesta sexta; foto acima mostra o narcotraficante junto a policiais, em 2005 Rafael Caro Quintero foi preso nesta sexta; foto acima mostra o narcotraficante junto a policiais, em 2005

O narcotraficante mexicano Rafael Caro Quintero, um dos mais procurados pela agência antidrogas dos Estados Unidos pela morte do agente da DEA Enrique "Kiki" Camarena, em 1985, foi capturado no México, informou nesta sexta-feira (15) à AFP uma fonte da Marinha.

Leia mais: México diz que cachorrou ajudou a capturar Caro Quintero

Caro Quintero, 69, um dos líderes do extinto cartel de Guadalajara, foi preso por agentes da Marinha no estado de Chihuahua, segundo a imprensa local. A recompensa pelo narcotraficante chega a US$ 20 milhões, a mais alta que a agência antidrogas dos EUA (DEA) oferece por um criminoso mexicano, superando a de chefes em plena atividade, como Nemesio Oseguera, "El Mencho", líder do Cartel Jalisco Nova Geração (US$ 10 milhões).

O chefe havia sido capturado em 1985 por ter ordenado o assassinato de Camarena e condenado a 40 anos de prisão, que cumpria no México, mas foi libertado em agosto de 2013 por tecnicismo legal.

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Após a sua libertação, o governo dos Estados Unidos exigiu a sua captura com fins de extradição, sob as acusações de sequestro e assassinato de agente federal, crimes violentos, posse e distribuição de cocaína e maconha, entre outros.

O agente Camarena foi torturado e assassinado em 1985, depois de passar quatro anos infiltrado no cartel de Guadalajara, fundado por Caro Quintero, Miguel Ángel Félix Gallardo e Ernesto Fonseca Carrillo. Em entrevista concedida ao semanário Proceso em 2016, enquanto estava foragido, Caro Quintero negou ter ordenado o assassinato de Camarena.

"Eu nunca havia falado sobre esse caso, foi a primeira vez. Não o sequestrei, não o torturei e não o matei", disse. Nesse momento, o chefe também disse que, após anos no narcotráfico, queria apenas "viver em paz": "A única coisa que busco é paz, e peço perdão à sociedade mexicana pelos erros que cometi".

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