Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Mike Pence depõe sobre esforços de Trump para se manter no poder

Considerado uma testemunha-chave, ex-vice-presidente dos EUA tentou contestar a intimação, mas foi obrigado a testemunhar

Internacional|Do R7

Mike Pence, ex-vice-presidente dos Estados Unidos
Mike Pence, ex-vice-presidente dos Estados Unidos

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, compareceu nesta quinta-feira (27) perante o Grande Júri para testemunhar sobre os esforços do ex-presidente Donald Trump para se manter no poder depois que ele perdeu a eleição de 2020. A informação foi obtida por "uma pessoa informada sobre o assunto", segundo o jornal americano The New York Times.

A aparição de Pence a portas fechadas no Tribunal Distrital Federal, em Washington, ocorreu depois que ele foi intimado no início deste ano. Ele é considerado uma testemunha chave, uma vez que Trump tentou convencê-lo de bloquear ou atrasar a certificação do Congresso da vitória do atual presidente, Joe Biden.

No ano passado, assessores de Pence discutiram com funcionários do Departamento de Justiça para tentar evitar que o ex-vice-presidente fornecesse testemunho na investigação criminal sobre Trump. Vários de seus aliados também violaram a lei federal ao tentar manter o ex-presidente no poder. No entanto, as negociações fracassaram e levaram os promotores a buscar uma intimação para obter o testemunho de Pence.

Tanto Pence quanto Trump tentaram contestar a intimação. O ex vice-presidente alegou que ela violava a cláusula de "discurso ou debate" da Constituição, devido ao seu papel como presidente do Senado naquele dia. Trump, por sua vez, se justificou a partir de supostas regalias que ele teria como presidente.

Enquanto os esforços de Trump para evitar depor à Justiça foram rejeitados pelos tribunais, Pence ganhou parcialmente em seu esforço para impedir ou limitar seu testemunho. O juiz principal que supervisiona o grande júri decidiu que ele não teria que discutir assuntos relacionados ao seu papel como presidente do Senado em 6 de janeiro de 2021, mas que teria que testemunhar sobre qualquer possível criminalidade de Trump.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.