O candidato à Presidência da Argentina pelo partido ultraliberal A Liberdade Avança, Javier Milei, disse neste domingo (19) estar "tranquilo" e "satisfeito", depois de votar no segundo turno, no qual concorre contra o candidato governista, Sergio Massa, apesar da "campanha suja" feita por seu rival.
"Estamos muito satisfeitos. Fizemos um trabalho enorme, apesar da campanha de medo e da campanha suja que fizeram contra nós", afirmou Milei aos jornalistas presentes à porta do estabelecimento universitário do bairro de Almagro, em Buenos Aires, onde votou.
Vestido de preto com jaqueta de couro, Milei foi recebido por uma multidão de apoiadores que cercaram o carro em que chegou e gritavam “Liberdade”, “Presidente” e “A casta tem medo”, em referência às suas propostas libertárias.
“Estamos muito calmos, fizemos todo o esforço que podíamos. Agora deixem as urnas falarem”, declarou o candidato.
Milei, um economista que se autodenomina libertário, pede ao eleitorado que escolha “a continuidade ou a mudança”.
O outsider insiste que “é impossível uma Argentina diferente com os mesmos de sempre”, faz discursos contra “a casta política” e propõe corte nos gastos públicos e dolarização da economia.
Cerca de 35,8 milhões de argentinos estão aptos a votar hoje, sendo obrigatório o voto para cidadãos entre 18 e 70 anos. O voto é facultativo para aqueles com mais de 70 anos, adolescentes de 16 e 17 anos e residentes no exterior.
No primeiro turno, Massa obteve 36,78% dos votos, e Milei, 29,99%.
Javier Milei e Sergio Massa cumprimentam apoiadores após votar
A Argentina realiza o segundo turno da eleição para presidente neste domingo (19). Estão na disputa para ocupar a Casa Rosada pelos próximos quatro anos o ultraliberal Javier Milei, do partido La Liberdad Avanza, e o peronista Sergio Massa, do Unión po...
A Argentina realiza o segundo turno da eleição para presidente neste domingo (19). Estão na disputa para ocupar a Casa Rosada pelos próximos quatro anos o ultraliberal Javier Milei, do partido La Liberdad Avanza, e o peronista Sergio Massa, do Unión por la Pátria