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Militar ucraniano faz relato sobre guerra: ‘Não quero que meu filho termine o que não terminei’

Yurii Kochevenko publicou vídeo em que desabafa e confessa arrependimento por não ter parado russos em invasão da Crimeia

Internacional|Do R7

Yurii Kochevenko tem mais de 30 mil seguidores no Twitter
Yurii Kochevenko tem mais de 30 mil seguidores no Twitter Yurii Kochevenko tem mais de 30 mil seguidores no Twitter

O comandante Yurii Kochevenko, integrante do Exército da Ucrânia, publicou um vídeo emocionante nas redes sociais em que lamenta a invasão russa. De acordo com o militar, ele e seus colegas precisam vencer o confronto com as Forças Armadas russas para que a responsabilidade não seja passada aos seus filhos.

“Não quero que meu filho, minha filha terminem o que eu não terminei, o que nós todos não terminamos. Então, não importa quão difícil seja para nós, devemos colocar todos os nossos esforços, os nossos pensamentos, para terminar esta guerra. Não desistir pelo cansaço, não sentir medo”, conta Kochevenko em vídeo.

Segundo o comandante, jovens precisaram se alistar no Exército ucraniano e lutar contra a Rússia pelo insucesso do país em evitar a anexação da Crimeia, em 2014. Kochevenko confessa que esse episódio foi uma passagem de responsabilidade de uma geração para a outra.

“Bem no começo da invasão, quando os novos recrutas chegaram, fui em direção dos rapazes em posição e perguntei quem estava lutando em 2014, quando um deles me disse: ‘Comandante, tenho 18 anos’”, relata Kochevenko. “Ele tinha 10 anos em 2014 e agora ele foi forçado a ir para a guerra porque nós não pudemos pará-la e terminá-la definitivamente.”

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O militar encerra o vídeo desejando que a guerra termine com a vitória da Ucrânia, em especial pela qualidade de vida e segurança das crianças que moram no país.

“Vamos terminar bem, pela Ucrânia livre, pelas nossas crianças crescendo felizes, saudáveis e, o mais importante, seguras. O mais importante é acreditar em si mesmo, nas Forças Armadas, na Ucrânia, e tudo ficará bem. Glória à Ucrânia!”

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