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Militares venezuelanos morrem em combate com dissidentes das Farc

Exército não revelou detalhes da operação, mas mortes podem ter ocorrido em emboscada ou pela explosão de uma mina terrestre

Internacional|Do R7

Forças Armadas não especificaram quantos militares foram mortos
Forças Armadas não especificaram quantos militares foram mortos Forças Armadas não especificaram quantos militares foram mortos

Vários militares da Venezuela morreram no estado de Apure, na fronteira com a Colômbia, onde desde 21 de março travam um combate com um grupo que várias organizações identificam como de dissidentes da extinta guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

A informação foi dada nesta segunda-feira (26) pelas Forças Armadas venezuelanas, embora sem especificar quantos militares foram mortos.

"Alguns de nossos soldados morreram, e seus corpos estão sendo identificados (...) Outros foram feridos e estão recebendo atendimento médico", diz um breve comunicado das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).

O texto não revela se os militares morreram em uma operação planejada, em uma emboscada ou devido ao uso de minas terrestres, cujo uso foi denunciado por fontes oficiais.

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As FANB não esclarecem desde o início do confronto com qual grupo armado estão lutando há mais de um mês, mas ao longo deste período fontes militares publicaram fotos de uniformes apreendidos que tinham símbolos das extintas Farc. ONGs que atuam na região também confirmam que os venezuelanos estão enfrentando dissidentes da guerrilha.

Baixas entre os gerrilheiros

O comunicado das FANB diz que os militares venezuelanos "infligiram um número significativo de baixas" entre o grupo rival, "conseguindo a destruição de instalações temporárias que pretendiam utilizar para suas atividades criminosas", mas também não revelou quantos guerrilheiros morreram.

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"Foram capturados vários indivíduos que estão fornecendo informações valiosas para ações futuras", acrescenta a nota.

Em 5 de abril, autoridades venezuelanas relataram as mortes de oito militares do país e nove "terroristas" nos confrontos a partir de 21 de março. Desde então, nenhuma atualização do número foi feita de forma oficial.

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Os últimos combates começaram há 72 horas e ocorreram "em setores despovoados" perto da vila de La Victoria, que faz parte do município de Paez, no estado de Apure, ainda de acordo com o comunicado.

O texto coincide com a divulgação de um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) que acusa as forças armadas venezuelanas de execuções de pelo menos quatro civis, detenções arbitrárias e tortura, entre outros "abusos aberrantes" contra a população de Apure no contexto dos combates na fronteira.

A ONG pediu à Procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) e à Missão da ONU de Determinação de Fatos para a Venezuela que investiguem o caso.

"As atrocidades cometidas contra moradores de Apure não são incidentes isolados por agentes insubordinados, mas são consistentes com abusos sistemáticos das forças de segurança (do presidente da Venezuela, Nicolás) Maduro", disse o diretor da HRW para as Américas, José Miguel Vivanco.

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