Internacional Míssil mutante que muda de formato em pleno ar é desenvolvido pelos EUA

Míssil mutante que muda de formato em pleno ar é desenvolvido pelos EUA

Força Aérea americana aproveita projeto de 1950 e cria arma de cabeça articulável para destruir projéteis hipersônicos

  • Internacional | Matheus Borges*, do R7

Resumindo a Notícia

  • EUA desenvolvem míssil mutante que muda de formato em pleno ar.
  • Arma tem como objetivo principal combater projéteis hipersônicos.
  • Modelo ainda está em fase experimental, e testes são feitos em trilhos.
Míssil possui articulação na cabeça que lhe permite mudar de direção mais facilmente

Míssil possui articulação na cabeça que lhe permite mudar de direção mais facilmente

Repodução/Youtube/Pedirtech

Um novo tipo de míssil foi desenvolvido pela Força Aérea dos Estados Unidos. Anunciado na semana passada no Simpósio de Guerra da Associação das Forças Aéreas e Espaciais, o projétil possui uma cabeça articulada que lhe permite mudar de direção em pleno voo e atingir alvos em movimento.

A arma, chamada de Mutant (mutante, em inglês), é baseada em um design de 1950 e ainda está em fase experimental. Segundo o Laboratório de Pesquisa das Forças Aéreas (AFRL), o projeto não foi construído anteriormente porque as tecnologias da época não eram avançadas o suficiente.

O Mutant é um modelo de míssil Hellfire modificado e ainda não foi disparado no ar pelas Forças Armadas americanas. Os testes feitos utilizaram um "trenó de foguete", em que o projétil é colocado em um trilho no chão e lançado a longa distância. Isso permite aos pesquisadores que estudem o efeito do impacto.

Armas hipersônicas são cada vez mais comuns nos Exércitos pelo mundo. Sabendo disso, os EUA procuram uma forma de lidar com esse tipo de míssil, já que as defesas tradicionais não funcionam.

A Rússia utilizou projéteis hipersônicos na Ucrânia e afirmou trabalhar em uma arma nuclear hipersônica que consegue viajar rapidamente enquanto muda de posição.

“A AFRL visa aumentar significativamente o alcance e a letalidade dos mísseis contra alvos altamente manobráveis ​​com um melhor sistema de atuação do controle de voo", diz a Força Aérea dos EUA.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira

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