Estados Unidos

Internacional Modelo brasileira é morta nos EUA e versão das autoridades não convence família 

Modelo brasileira é morta nos EUA e versão das autoridades não convence família 

Jovem teria sido baleada por policiais na Califórnia; o crime só foi notificado 10 dias depois, e corpo continua em território americano

  • Internacional | Larissa Crippa*, do R7

Resumindo a Notícia

  • Uma modelo brasileira discutiu com o namorado e saiu de madrugada, armada, para andar.
  • O homem acionou polícia para encontrar a namorada, que foi baleada durante a abordagem.
  • Os policiais afirmam que acharam que jovem iria atirar quando tentaram se aproximar.
  • A família dela desconfia da versão oficial, que é pouco detalhada e mudou duas vezes.
Modelo brasileira morta nos EUA

Modelo brasileira morta nos EUA

Reprodução YouTube/@TvAtalaiaSE

Gleise Graciela Firmino foi baleada durante uma abordagem policial na Califórnia, nos EUA, em janeiro deste ano. Depois de ter discutido com o namorado, Daniel, a mulher decidiu sair para andar em uma trilha próxima a sua casa, levando uma arma e o cachorro, para fazer companhia.

Depois de um tempo, Daniel acionou a polícia para que procurassem Gleise e informou onde ela poderia estar.

Os policiais encontraram a mulher sentada embaixo de uma árvore e atiraram quando estavam se aproximando, pois a brasileira teria tocado na arma que carregava.

A irmã de Gleise contou ao Cidade Alerta que suspeita da história, já que a polícia de Los Angeles demorou dez dias para comunicar a morte e ainda forneceu informações confusas.

"Primeiro disseram que viram ela tocar a arma e aí tiveram que atirar, porque acharam que ela ia fazer alguma coisa. Depois falaram que ela atirou neles, e eles usaram arma de choque, que a matou. Isso que a gente não entende, o que realmente aconteceu", contou Cleiane, irmã da vítima.

Cleiane ainda explicou que a família não tinha muito contato com o namorado de Gleise e que foi preciso procurar por amigos da modelo nas redes sociais para que entendesse o que aconteceu.

Além da dificuldade de informações, a família de Gleise também enfrenta burocracias e altos preços para trazer o corpo da modelo de volta para o Brasil depois de quase dois meses.

"A dor da perda é inevitável, mas nem poder se despedir, nem poder velar... deixa tudo muito pior", desabafa Cleiane.

Os preços para trazer um corpo ou restos mortais do exterior podem variar entre R$ 50 mil e R$ 70 mil, mas, sob circustâncias especiais, como casos de violência, os envolvidos podem contar com a intervenção da Divisão de Assuntos Consulares e do Núcleo de Assistência Brasileira. 

Até agora, a família não recebeu novas atualizações dos órgãos responsáveis. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques 

Últimas