Modelo brasileira é morta nos EUA e versão das autoridades não convence família
Jovem teria sido baleada por policiais na Califórnia; o crime só foi notificado 10 dias depois, e corpo continua em território americano
Internacional|Larissa Crippa*, do R7
Gleise Graciela Firmino foi baleada durante uma abordagem policial na Califórnia, nos EUA, em janeiro deste ano. Depois de ter discutido com o namorado, Daniel, a mulher decidiu sair para andar em uma trilha próxima a sua casa, levando uma arma e o cachorro, para fazer companhia.
Depois de um tempo, Daniel acionou a polícia para que procurassem Gleise e informou onde ela poderia estar.
Os policiais encontraram a mulher sentada embaixo de uma árvore e atiraram quando estavam se aproximando, pois a brasileira teria tocado na arma que carregava.
A irmã de Gleise contou ao Cidade Alerta que suspeita da história, já que a polícia de Los Angeles demorou dez dias para comunicar a morte e ainda forneceu informações confusas.
"Primeiro disseram que viram ela tocar a arma e aí tiveram que atirar, porque acharam que ela ia fazer alguma coisa. Depois falaram que ela atirou neles, e eles usaram arma de choque, que a matou. Isso que a gente não entende, o que realmente aconteceu", contou Cleiane, irmã da vítima.
Cleiane ainda explicou que a família não tinha muito contato com o namorado de Gleise e que foi preciso procurar por amigos da modelo nas redes sociais para que entendesse o que aconteceu.
Além da dificuldade de informações, a família de Gleise também enfrenta burocracias e altos preços para trazer o corpo da modelo de volta para o Brasil depois de quase dois meses.
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"A dor da perda é inevitável, mas nem poder se despedir, nem poder velar... deixa tudo muito pior", desabafa Cleiane.
Os preços para trazer um corpo ou restos mortais do exterior podem variar entre R$ 50 mil e R$ 70 mil, mas, sob circustâncias especiais, como casos de violência, os envolvidos podem contar com a intervenção da Divisão de Assuntos Consulares e do Núcleo de Assistência Brasileira.
Até agora, a família não recebeu novas atualizações dos órgãos responsáveis.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques