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Monalisa, espada cravejada de diamantes e pintura de Renoir: veja outros roubos no Louvre

Joias levadas neste domingo pertenciam às coleções das rainhas Maria Amélia e Hortênsia e da esposa de Napoleão III

Internacional|Do R7, com Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Louvre, em Paris, sofreu um roubo de joias e peças históricas no último domingo, envolvendo ladrões experientes.
  • As joias, de grande importância histórica, pertenciam a figuras influentes da monarquia francesa do século XIX.
  • O crime foi classificado como “extremamente profissional”, e as autoridades estão analisando câmeras de segurança para identificar os suspeitos.
  • O assalto provocou a evacuação do museu, gerando indignação entre políticos e o acompanhamento das investigações pelo presidente Emmanuel Macron.

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Monalisa, de Leonardo da Vinci, é a obra mais famosa do Louvre Divulgação/Museu do Louvre

Um dos museus mais famosos do mundo, o Louvre, em Paris, na França, foi vítima de roubo de joias e peças históricas neste domingo (19).

Com direito ao uso de pequenas esmerilhadeiras, o apoio de um guindaste e a fuga em scooters, o crime durou apenas sete minutos e envolveu três ou quatro criminosos experientes, de acordo com informações preliminares divulgadas pela polícia francesa.


As joias roubadas têm importância que ultrapassa o valor comercial (leia mais abaixo). São relíquias que simbolizam séculos de monarquia e império, associadas às figuras femininas mais influentes da França do século XIX.

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O Louvre recebe até 30 mil pessoas todos os dias e abriga mais de 33 mil obras de arte. A mais famosa é a Monalisa, de Leonardo da Vinci. A peça também já foi vítima de um roubo que ocorreu em 1911, quando um funcionário italiano, Vincenzo Peruggia, manteve a obra escondida por dois anos antes de ser preso em Florença.


Décadas depois, o museu enfrentou outros episódios marcantes, como o furto, em 1983, de duas peças de armadura renascentista, que só seriam recuperadas quase 40 anos depois.

Outro roubo de grande repercussão ocorreu em 1976, quando três ladrões invadiram o Louvre ao amanhecer e roubaram uma espada cravejada de diamantes do século XIX, pertencente ao Rei Carlos X.


Em 1990, uma pintura de Pierre Auguste Renoir, “Retrato de uma Mulher Sentada”, foi cortada de sua moldura e roubada de uma galeria no terceiro andar.

Como foi o roubo deste domingo

Os ladrões chegaram pouco depois da abertura do museu, por volta das 9h30 da manhã (hora local), usando um caminhão com uma escada mecânica para alcançar uma janela do primeiro andar.


Equipados com ferramentas elétricas como serras e cortadores, quebraram vidraças e vitrines de segurança antes de fugir em duas motos potentes. Nenhum visitante ou funcionário ficou ferido.

O alvo foi a Galeria de Apolo, uma das salas mais suntuosas do Louvre, encomendada por Luís XIV e decorada com painéis dourados e afrescos que exaltam o poder da monarquia francesa.

Ali estão expostas as mais célebres joias reais, incluindo os diamantes Regent, Sancy e Hortensia. As peças levadas pertenciam às coleções das rainhas Maria Amélia e Hortênsia, da imperatriz Maria Luísa e da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.

Repercussão

As autoridades descreveram o crime como uma ação “extremamente profissional”. A ministra da Cultura, Rachida Dati, afirmou que os ladrões agiram “com calma e precisão”, sem recorrer à violência.

O ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, disse que o roubo representa “um ataque à nossa história e ao nosso patrimônio”. Câmeras de segurança estão sendo analisadas, e a polícia busca um grupo de três a quatro suspeitos já conhecido por crimes semelhantes.

O assalto levou à evacuação imediata do Louvre, que permaneceu fechado durante todo o domingo. Turistas foram surpreendidos e retirados do local sem explicações iniciais

Políticos franceses reagiram com indignação. O prefeito do centro de Paris, Ariel Weil, comparou o episódio a “um roteiro de cinema”, enquanto o líder do partido Reunião Nacional, Jordan Bardella, chamou o roubo de “humilhação nacional”. O presidente Emmanuel Macron foi informado e acompanha as investigações de perto.

Enquanto a perícia recolhe evidências e tenta rastrear o trajeto da quadrilha, o Ministério da Cultura classificou as joias levadas como “bens de valor patrimonial inestimável”.

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