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Morte de Yevgeny Prigozhin 'não seria uma surpresa para ninguém', diz Casa Branca

Queda de avião em que o líder do grupo Wagner estava ocorre dois meses depois de tentativa de motim contra a Rússia

Internacional|Do R7

O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre a queda do avião em que Prigozhin estaria
O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre a queda do avião em que Prigozhin estaria

A morte do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, segundo Moscou, em um acidente de avião nesta quarta-feira (23), na Rússia, "não seria uma surpresa para ninguém" se fosse confirmada, disse um alto funcionário da Casa Branca. A declaração foi dada antes da confirmação da morte de Prigozhin pela Autoridade Russa de Aviação Civil, um órgão equivalente à Anac no Brasil.

"Vimos os relatórios. Se for confirmado, não será uma surpresa para ninguém", disse Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do Executivo americano.

"A guerra desastrosa na Ucrânia levou a um exército privado marchar sobre Moscou e, agora, ao que parece, a isto", acrescentou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre a queda do avião particular, a noroeste de Moscou, acrescentou a Casa Branca.


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Prigozhin, de 62 anos, que fez de seu exército privado Wagner uma força de combate de elite na guerra contra a Ucrânia — mas também se criou com suas constantes reivindicações e críticas ao inimigo nos comandos do Exército regular russo —, morreu após a queda do avião. 

O incidente ocorre dois meses depois de o Wagner ter lançado uma revolta e uma marcha sobre Moscou, por fim retirada, numa tentativa de forçar o afastamento da liderança militar russa e de receber mais apoio logístico para as suas forças por parte do governo de Vladimir Putin.

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