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MP da Venezuela acusa líder da oposição de suposto ataque ao sistema eleitoral

Tarek William Saab anunciou a abertura de uma investigação para apurar a participação de María Corina no ‘ataque’ ao CNE

Internacional|Raul Dias Filho, da RECORD, enviado especial a Caracas


Venezuelanos foram às urnas neste domingo (28) Divulgação/ Ministério Público da Venezuela

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, defendeu nesta segunda-feira (29) o resultado das eleições no país e afirmou que o Ministério Público investiga a possível participação da líder antichavista María Corina Machado no “ataque” ao sistema de transmissão da CNE (Conselho Nacional Eleitoral). Segundo o governo venezuelano, esse ataque teria provocado o atraso na divulgação de boletins e do resultado. A acusação abre a possibilidade de prisão de Corina.

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Segundo Saab, a tentativa de invasão teria tentado “adulterar” o resultado eleitoral. Além da líder antichavista, também são apontados como suspeitos Lester Toledo e Leopoldo López.

O procurador-geral informou, ainda, que o governo vai monitorar “qualquer ato que pretenda iniciar uma escalada de violência” e alertou que tentativas de ignorar o resultado das eleições serão enquadradas como crime. No discurso, Saab citou delitos como obstrução de vias públicas, resistência as autoridades e desconhecer o resultado das eleições.

Na madrugada desta segunda-feira, o presidente do CNE, Elvis Amoroso, anunciou a vitória de Nicolás Maduro na eleição presidencial na Venezuela. Com 80% da apuração concluída, o atual presidente do país obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González Urrutia.


Durante a apuração dos votos, opositores ao governo venezuelano fizeram queixas ao CNE, que, segundo eles, não estava permitindo a presença de fiscais ou transmitindo as atas de votação. María Corina pediu que eleitores fizessem uma vigília nas seções para evitar fraudes.

“Nenhum fiscal eleitoral deixa a seção sem a ata da urna. Nossas testemunhas têm o direito de obter seu certificado. Esse é o momento mais crítico e o melhor modo de nos defendermos é estando presentes na seção eleitoral. O mundo está conosco”, disse ela, na sede do QG da campanha.

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