Mulher finge ser homem para enganar adolescente míope e namorar com ela 

Georgia Bingham, de 21 anos, está sendo acusada de abuso sexual após ter fingido ser homem para enganar uma adolescente e se relacionar com ela.

Georgia, que conversava pela internet sob o nome falso de George Parry, encontrava a vítima, que não enxerga bem, sempre em lugares com pouca luz, usando roupas largas e escondendo o rosto e o cabelo.

A adolescente, que não pode ser identificada por ser menor de idade, sofre de miopia. Segundo o portal Daily Mail, as autoridades responsáveis pela investigação concluíram que a menina é "praticamente cega" sem os óculos — os quais Georgia a fazia tirar durante os encontros.

Segundo os relatos da vítima, George afirmava ser muito tímido, por isso pedia a ela que tirasse os óculos, e estava sempre coberto. A menina conversava com Georgia pela internet havia anos, sem nunca encontrá-la pessoalmente, criando uma amizade virtual com a pessoa que ela acreditava ser um homem.

Quando elas começaram a se encontrar, as histórias de George ficaram ainda mais elaboradas. Segundo a vítima, que confiava "nele", além de alegar timidez, "ele" afirmava fazer parte de uma gangue, e, por isso, se escondia tanto. 

A relação começou a ficar mais intensa, e os encontros, que geralmente aconteciam no carro de George, envolviam atos sexuais. O "rapaz" nunca deixava a adolescente ir longe demais, não permitia que ela tirasse sua roupa, mas performava outros tipos de ato com ela regularmente.

Foi só depois de meses, quando o casal estava praticamente namorando, que a farsa veio à tona. A adolescente começou a levar George para sua casa, e a mãe da menina percebeu logo de cara que algo estava errado.

De acordo com o Daily Mail, a mãe chegou a dizer à filha achava que George "é uma menina", mas a garota não queria ver a verdade. Após algum tempo, essa ideia começou a fazer sentido para a vítima, que confrontou George e conseguiu uma confissão.

Agora, Georgia enfrenta acusações de abuso sexual, e os advogados da menina afirmam que é claro que "a vítima não consentiu em ter atividade sexual com uma mulher e foi enganada durante todo o processo, ficando arrasada ao descobrir a verdade". O julgamento continua.

* Sob supervisão de Fabíola Glenia

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