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Na presença de Biden, Zelenski pede 'ajuda militar sem restrições' à Otan

Em mensagem de vídeo aos chefes de Estado e de governo da aliança militar, presidente ucraniano disse que seu país resiste aos russos em condições desiguais

Internacional|

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se dirige ao povo ucraniano, em Kiev
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se dirige ao povo ucraniano, em Kiev O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se dirige ao povo ucraniano, em Kiev

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, pediu nesta quinta-feira (24) aos países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) "ajuda militar sem restrições", para que seu país consiga enfrentar o Exército russo, que atualmente Kiev combate "em condições desiguais". 

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"Para salvar a população e nossas cidades, a Ucrânia precisa de ajuda militar sem restrições. Assim como a Rússia utiliza, sem restrições, todo seu arsenal contra nós", declarou Zelenski em uma mensagem de vídeo aos chefes de Estado e de governo da aliança atlântica, que participam de uma reunião extraordinária em Bruxelas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também participa do encontro.

"O Exército ucraniano resiste há um mês em condições desiguais! Repito a mesma coisa há um mês", disse.

O presidente reiterou os pedidos de caças e tanques, especialmente para "desbloquear" Mariupol, Berdyansk ou Melitopol, cidades do sul da Ucrânia sitiadas ou ocupadas pelo Exército russo.

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"Vocês têm milhares de aviões de combate. Mas ainda não nos entregaram nenhum", disse. "Eles têm pelo menos 20.000 tanques... A Ucrânia pediu 1% de todos os seus tanques! Entreguem ou vendam! Mas continuamos sem uma resposta clara", completou.

Zelenski também acusou a Rússia de utilizar bombas de fósforo nos ataques contra o país. "Esta manhã (...) duas bombas de fósforo foram utilizadas. Novamente morreram adultos e crianças", afirmou Zelenski, em referência às acusações do governo da região de Lugansk (no leste), após bombardeios na cidade de Rubizhne.

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Durante a madrugada, o chefe de Estado ucraniano divulgou uma mensagem de vídeo na qual, em tom desafiador, pediu ao mundo que proteste contra uma invasão que provocou milhares de mortes e deixou mais de 10 milhões de deslocados.

"O mundo deve parar a guerra", afirmou Zelenski em inglês, em uma mensagem gravada de madrugada nas ruas vazias de Kiev.

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"Venham de seus escritórios, suas casas, suas escolas e universidades, venham em nome da paz, venham com símbolos ucranianos para apoiar a Ucrânia, apoiar a liberdade, apoiar a vida", acrescentou.

Biden na Europa

O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou a Bruxelas, nesta quinta-feira (24), em seu primeiro compromisso no continente europeu desde o início da guerra na Ucrânia.

Além do encontro com os membros da Otan, o democrata também vai se reunir com os líderes do G7, grupo que congrega as sete maiores economias do mundo, e com representantes dos países da União Europeia. O tema dos três encontros é a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Na sexta (25) e no sábado (26), o presidente americano visitará a Polônia, país fronteiriço com a Ucrânia e que tem recebido um grande número de refugiados.

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