Primeiro-ministro israelense promete 'destruir' e 'esmagar' o grupo terrorista Hamas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comprometeu-se a "destruir" e "esmagar" o grupo terrorista Hamas, que lançou uma ofensiva sem precedentes contra Israel no último sábado (7).

"O Hamas é o Daesh [acrônimo árabe para o grupo jihadista Estado Islâmico], e vamos esmagá-los e destruí-los, assim como o mundo destruiu o Daesh", declarou Netanyahu em seu primeiro discurso ao lado dos membros do gabinete de guerra formado nesta quarta-feira (11) com membros da oposição.

Após uma reunião com o ex-ministro da Defesa centrista Benny Gantz, Netanyahu anunciou em um comunicado a formação de um "governo de emergência" e um "gabinete de guerra" até o final do conflito.

Israel usa sua artilharia para bombardear Gaza e mobilizou 300 mil reservistas e dezenas de milhares de soldados ao redor da região e na fronteira norte com o Líbano, onde nesta quarta-feira (11) houve novamente troca de tiros com o movimento pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas.

A ONU divulgou que 338.934 pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza em meio aos bombardeios israelenses.

Dezenas de pessoas estão desaparecidas ou mantidas como reféns pelo Hamas.

O grupo terrorista ameaçou executar os reféns caso os bombardeios a Gaza continuem. Entre os capturados, estão jovens sequestrados durante um festival musical no sábado de manhã em que cerca de 250 pessoas foram massacradas, segundo uma ONG israelense.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, está negociando com o Hamas a libertação dos reféns, informou uma fonte oficial turca à AFP.

Israel anunciou na terça-feira (10) que recuperou o controle de sua fronteira com a Faixa de Gaza, após dias de combates com os islamitas. Cerca de 1.500 cadáveres de combatentes do Hamas foram encontrados na região, disse.