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Novo comandante da Força Iraniana promete expulsar EUA da região

Durante funeral de Qassem Soleimani, morto em ataque americano na semana passada, general Esmail Qaani disse que medidas serão tomadas

Internacional|Da EFE

Novo comandante promete expulsar EUA do Irã
Novo comandante promete expulsar EUA do Irã

O novo comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, Esmail Qaani, prometeu nesta segunda-feira (6), durante o funeral de seu antecessor, o general Qasem Soleimani, expulsar os Estados Unidos da região.

"Seguiremos o caminho do mártir Soleimani com firmeza e resistência e a única compensação para nós será expulsar os Estados Unidos da região", disse o comandante, em entrevista à emissora de TV estatal Qaani

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Qaani disse que tomará "medidas" para responder ao assassinato de Soleimani e que "será Deus quem realmente se vingará dos EUA pelo valioso derramamento de sangue".

Na mesma linha, o comandante da Força Aeroespacial, Amir Ali Hajizadeh, disse durante o funeral que "é necessária a completa destruição dos EUA na região".


"A vingança do mártir Soleimani não acabará lançando quatro mísseis, atacando uma base (EUA) ou matando Trump. Quero dizer, nenhuma dessas ações tem o mesmo valor que o sangue desse mártir", disse Hajizadeh, citado pela agência Mehr.

Vingança por ataque a Soleimani


As autoridades iranianas prometeram vingar sua morte e consideram que o assassinato marca um ponto de virada e levará à retirada das tropas americanas da região, embora Washington tenha começado a enviar milhares de soldados a mais.

Diante de possíveis represálias, o presidente americano, Donald Trump, insistiu que os EUA poderiam responder de forma "desproporcional".


Trump ordenou o bombardeio que terminou na última sexta-feira culminou com a morte de Soleimani, do vice-presidente da milícia iraquiana majoritariamente xiita, Forças de Mobilização Popular (PMF, na sigla em inglês), Abu Mahdi al-Muhandis e outros membros desse grupo, cujos restos mortais também foram levados ao Irã e estão sendo homenageados nas procissões fúnebres.

No mesmo dia, centenas de milhares de pessoas se reuniram no centro de Teerã para homenagear o comandante da Força Quds e aos outros mortos entre gritos de "Morte aos EUA".

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