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Novo corte de energia completa 14 horas em parte da Venezuela

No último blecaute, o governante Nicolás Maduro responsabilizou os EUA e a oposição venezuelana pela "sabotagem" no fornecimento de energia

Internacional|Da EFE

O corte de energia atingiu quase todo o país
O corte de energia atingiu quase todo o país

Um novo apagão acontece desde ontem à noite na Venezuela e já se prolonga por 14 horas em vários estados do país, sem que as autoridades tenham se pronunciado a respeito até o momento.

O corte de energia atingiu quase todo o país por volta das 19h de sexta-feira (horário local, 20h em Brasília), e atualmente se mantém em estados da região oeste, como Barinas, Trujillo e Zulia, conforme relatos de moradores ouvidos pela Agência Efe.

Em várias cidades, o serviço de energia apresentou falhas nas últimas horas, como aconteceu ontem à noite durante vários segundos antes do corte definitivo, que de acordo com a imprensa local afetou 21 dos 23 estados.

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Por volta das 23h (meia-noite em Brasília), a prefeita de Libertador, Erika Farías, informou no Twitter que 90% do fornecimento de energia já tinha sido restabelecido na sua cidade, que abriga prédios dos três poderes e que é considerada um reduto do chavismo.


Já o governador de Miranda, Héctor Rodríguez, cuja postagem mais recente é das 22h de ontem (23h em Brasília) afirmou que essa região perto de Caracas tinha recuperado a luz em 60% do território.

O governador de Anzoátegui, no leste do país, Antonio Barreto, disse à Efe que seu estado ficou quase totalmente sem luz ontem à noite e que hoje o norte ainda não tinha voltado à normalidade.


Em Caracas, o metrô está inoperante, como no apagão do dia 7.

No último blecaute, o governante Nicolás Maduro responsabilizou os Estados Unidos e a oposição venezuelana pela "sabotagem" no fornecimento de energia. Ele afirmou que foram realizados ataques "eletromagnéticos" e "com fuzil de longa distância" contra o sistema elétrico.

A oposição venezuelana culpa o governo por erros no sistema, assegurando que a inaptidão e a má gestão dos milionários recursos destinados ao setor elétrico foram as causas reais do problema.

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