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Novo ministro da Justiça assume cargo no Haiti em meio à crise

Liszt Quitel chega ao poder em momento em que premiê é citado como um dos possíveis mentores da morte do presidente haitiano

Internacional|

Liszt Quitel tem como missão encontrar os culpados pelo assassinato de ex-presidente
Liszt Quitel tem como missão encontrar os culpados pelo assassinato de ex-presidente Liszt Quitel tem como missão encontrar os culpados pelo assassinato de ex-presidente

O novo ministro da Justiça, Liszt Quitel, assumiu o cargo no Haiti nesta quinta-feira (16), em meio a uma luta pelo poder e graves acusações contra o primeiro-ministro como parte da investigação sobre o recente assassinato do presidente Jovenel Moise.

Já encarregado do Ministério do Interior desde julho, Quitel reconheceu a complexidade da situação que paralisa o instável país caribenho.

“Estamos vivendo um momento difícil, com necessidades urgentes de justiça e segurança”, declarou o agora ministro da Justiça, que terá que enfrentar as gangues que controlam setores de Porto Príncipe.

Quitel substituiu Rockefeller Vincent, deposto pelo primeiro-ministro Ariel Henry.

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Henry também destituiu Bed-Ford Claude, o promotor-chefe de Porto Príncipe, esta semana, que pediu formalmente que o premiê fosse indiciado pelo assassinato de Moise.

Claude disse suspeitar que Henry realizou ligações telefônicas horas após o ataque com um dos principais suspeitos do assassinato do presidente, baleado em sua casa por mercenários armados. Nenhum agente responsável pela proteção de Moise ficou ferido no ataque.

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Quitel é o quinto ministro da Justiça nomeado desde 2017, ano em que Jovenel Moise assumiu o poder. Afetado pela instabilidade e pela falta de meios para funcionar, o setor judiciário haitiano opera de forma extremamente lenta, resultando em superlotação nas prisões.

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De acordo com organizações de direitos humanos, mais de 85% dos detidos hoje nas prisões do país aguardam julgamento, alguns há vários anos.

Enquanto a classe política luta pelo poder, a insegurança cresce em todo o país, especialmente em Porto Príncipe. Gangues de criminosos fortemente armados controlam vários subúrbios da capital, onde realizam sequestros e de onde bloqueiam regularmente todo o acesso aos únicos terminais de petróleo do país.

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