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Novo presidente da África do Sul diz que fará auditoria em estatais

Cyril Ramaphosa assumiu no lugar do ex-presidente envolvido em corrupção Jacob Zuma e prometeu uma série de mudanças no país

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

O presidente eleito da África do Sul, Cyril Ramaphosa fez nesta sexta-feira (16) seu primeiro discurso do Estado da Nação para o Parlamento do país. Assumindo o lugar de Jacob Zuma, que renunciou após escândalos de corrupção, Ramaphosa prometeu realizar auditorias externas nas empresas estatais, para evitar novas práticas corruptas.

O discurso do Estado da Nação marca a abertura dos trabalhos legislativos.

Ramaphosa iniciou sua fala lembrando de Nelson Mandela. Pode-se dizer que o ex-presidente, morto em 2013, foi um dos responsáveis pela trajetória política de Ramaphosa, a quem considerava um político muito talentoso.

Outro ponto de destaque do discurso de Ramaphosa é crescimento da economia do país. Nesse sentido, ele afirmou que vai investir em parcerias público-privadas. O presidente, que fez sua carreira como sindicalista, se tornou um empresário bilionário.

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Novo presidente promete salário mínimo e reforma agrária

Ramaphosa anunciou a criação do primeiro salário mínimo nacional, válido para todo território da África do Sul. Segundo o presidente, o valor do salário será anunciado no dia 1 de maio, dia do trabalhador.

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Ramaphosa prometeu também que irá colocar em prática uma reforma agrária. "A expropriação sem compensação deve ser implementada de forma a aumentar a produção agrícola, melhorar a segurança alimentar e assegurar que a terra seja devolvida àqueles de quem foi tomada sob o colonialismo e o apartheid”, disse o presidente.

Crise política fragilizou o país

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O discurso do Estado da Nação deveria ter acontecido no dia 8 de fevereiro e o porta-voz da nação na ocasião seria o ex-presidente Jacob Zuma, que renunciou com efeito imediato na última quarta-feira, (14) depois de insistir por semanas que não deixaria o cargo.

Zuma enfrenta graves denúncias de corrupção e pouco antes de renunciar, assistiu a prisão em série de seus aliados. Ramaphosa era o vice-presidente de Zuma e foi eleito presidente pelos membros do Congresso.

Ele se apresentou como candidato único e deve ficar à frente do país até 2019.

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