Número de mortos em ataque de Israel à Síria chega a 21, diz ONG
'Ataque em grande escala', como foi definido por Israel, mirou alvos militares iranianos e sírios na Síria nos arredores da capital, Damasco
Internacional|Da EFE
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou nesta quarta-feira (20) que subiu para pelo menos 21 o número de milicianos pró-Irã e soldados do exército sírio que morreram em ataques israelenses contra alvos no entorno de Damasco.
O "ataque em grande escala", como foi definido por Israel, contra alvos militares iranianos e sírios na Síria, foi dirigido contra o aeroporto militar de Mezze, a oeste de Damasco, bem como outras áreas ao sul da capital, disse a fonte.
A ação foi lançada pelos israelenses depois da interceptação de quatro bombas lançadas a partir do território sírio na terça-feira.
Civis feridos
A ONG, sediada no Reino Unido, mas com uma ampla rede de colaboradores na Síria, afirmou que os ataques causaram cinco mortes nas unidades sírias e 16 entre os combatentes da Força Al Quds, pertencentes à Guarda Revolucionária Iraniana, a maioria deles estrangeiros.
Uma jovem civil foi ferida por estilhaços de mísseis lançado contra o bairro de Qussaya, segundo o Observatório. Anteriormente, a agência de notícias estatal "Sana" havia divulgado que dois civis haviam morrido devido ao impacto de estilhaços em suas casas, e outros dois ficaram feridos.
Segundo dia de ataque à Síria
A ação destruiu os depósitos de armas e munições da Al Quds, assim como um de seus campos, de acordo com o Observatório.
Foi o segundo dia seguido de ataques, embora o de ontem não tenha sido confirmado pelas autoridades israelenses.
Israel considera o Irã um inimigo feroz e uma ameaça à sua existência e, nos últimos anos, atacou alvos iranianos e as suas milícias aliadas na Síria, onde a República Islâmica é aliada do regime de Bashar al-Assad.