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Número de mortos em conflitos na Venezuela sobe para quatro

As mortes dos adolescentes Yoifre Hernández Vásquez, de 14 anos, e Yosner Graterol, de 16, foram confirmadas nesta quarta-feira (2)

Internacional|Da EFE

Violência está aumentando no país
Violência está aumentando no país

O número de mortos na Venezuela, em consequência de protestos contra o governo do presidente do país, Nicolás Maduro, subiu para quatro nesta quinta-feira (2), devido o falecimento dos adolescentes Yoifre Hernández Vásquez, de 14 anos, e Yosner Graterol, de 16.

Um parente de Yoifre disse à Agência Efe que o jovem participou das manifestações de quarta-feira no bairro de Altamira, reduto da oposição em Caracas, onde milhares de manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança ao tentarem seguir para o oeste da capital. Ferido em circunstâncias não esclarecidas, Yoifre morreu na manhã desta quinta-feira na Clínica Ávila de Caracas.

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Yosner morreu após ser ferido à bala em um protesto na cidade de La Victoria, no estado de Aragua, segundo confirmou a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS).

"Lamentamos a morte do adolescente Yosner Graterol (16). Foi ferido por bala durante manifestação em La Victoria, estado Aragua, no dia 30/05/19. Expressamos a nossa solidariedade a parentes e amigos. Exigimos Justiça", escreveu a organização no Twitter.


Com essas mortes, sobe para 57 o número de mortos durante os protestos contra o governo de Maduro desde o início do ano, segundo cálculos do OVCS.

Ontem morreu em Caracas a jovem Jurubith Rausseo García, de 27 anos. Na terça-feira passada, dia em que tiveram início as manifestações, faleceu no estado de Aragua o jovem Samuel Enrique Méndez, de 24 anos. Cerca de 200 pessoas também ficaram feridas nas manifestações, entre elas jornalistas.

A Venezuela atravessa um momento de grande tensão política desde janeiro, quando Maduro tomou posse para um novo mandato de seis anos que não foi reconhecido pela oposição e por parte da comunidade internacional. O chefe do Parlamento, Juan Guaidó, proclamou um governo interino que conta com o apoio de mais de 50 países.

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