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Número de venezuelanos que deixaram o país chega a 3,4 milhões

'Saídas continuam aumentando sem parar', afirmaram em comunicado a Acnur e a OIM, agências da ONU para refugiados e imigração

Internacional|Da EFE

Venezuelanos tentam cruzar fronteira com Brasil em Roraima
Venezuelanos tentam cruzar fronteira com Brasil em Roraima

Os venezuelanos que saíram de seu país por causa da crise política e econômica já são 3,4 milhões, dos quais 2,7 milhões se encontram em outras nações da América Latina, informaram nesta sexta-feira (22) a Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Os órgãos das Nações Unidas trabalhavam até agora com o número oficial de 3 milhões de refugiados e migrantes venezuelanos, 2,4 milhões deles em países da região.

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"As saídas continuam aumentando sem parar", assinalaram em comunicado as duas entidades, que calculam que aproximadamente 5 mil venezuelanos deixem o país por dia, por isso, se este ritmo continuar, o número total superará os 5 milhões no fim deste ano.


América do Sul recebe maioria dos refugiados venezuelanos

A Colômbia é o principal país de destino para os venezuelanos, com 1,1 milhão de imigrantes e refugiados, seguido de Peru (506 mil), Chile (288 mil), Equador (221 mil), Argentina (130 mil) e o Brasil (96 mil), segundo os números apresentados nesta sexta-feira por OIM e Acnur.


"Os países da região mostraram enorme solidariedade com os refugiados e migrantes da Venezuela, e puseram em prática soluções para ajudá-los", destacou o representante da Acnur e da OIM para o país sul-americano, Eduardo Stein.

Apesar disso, "os números mostram a pressão que sofrem as comunidades que acolhem os migrantes e a necessidade de apoio por parte da comunidade internacional, num momento em que esta segue com atenção os eventos políticos na Venezuela", acrescentou Stein.

As agências da ONU também enfatizaram hoje o forte aumento das reivindicações de asilo por parte de cidadãos venezuelanos, já que apenas em 2018 foram apresentadas 232 mil de um total de 390 mil nos últimos cinco anos.

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