Logo R7.com
Logo do PlayPlus

O que é o Círculo de Fogo do Pacífico, região de terremotos e tsunamis

Falha geológica de 40 mil quilômetros de extensão é responsável por nove em cada dez abalos sísmicos no mundo

Internacional|Do R7

Centenas de pessoas são atendidas em ambulatórios improvisados na Indonésia
Centenas de pessoas são atendidas em ambulatórios improvisados na Indonésia TIMUR MATAHARI/AFP

O terremoto da última segunda-feira (21) em Java, na Indonésia, pôs, mais uma vez, a Ásia no mapa dos desastres naturais causados por abalos sísmicos. Ao menos 162 pessoas morreram e outras 700 ficaram feridas no incidente que teve como epicentro a ilha mais populosa do país.

A região é conhecida pelos profissionais que estudam a falha geológica do Círculo de Fogo do Pacífico. As fossas e depressões, juntas, têm mais de 40 mil quilômetros de extensão e estão a leste da Ásia e Oceania e a oeste das Américas.

A área é tão sismicamente ativa por conta dos diversos encontros de placas tectônicas na região. Estima-se que nove em cada dez terremotos aconteçam justamente no Círculo de Fogo do Pacífico.

A região de Java, na qual aconteceu o tremor de segunda-feira, possui a própria fossa, que foi nomeada como a ilha. Outras importantes fossas estão presentes na área, como a das Filipinas e a de Bougainville.


Além de ter grande incidência de tremores, essa região do planeta possui alta densidade populacional, ou seja, muita gente vive por ali. A Indonésia tem 276,4 milhões de habitantes, as Filipinas, 111 milhões, o Japão, 125,7 milhões, e a Tailândia, 69,9 milhões, por exemplo. Todos esses países estão em algumas das áreas mais sensíveis das fossas da Ásia.

A combinação desses dois fatores contribui para que tragédias ocorram cada vez que um terremoto de grande intensidade acontece. O Círculo de Fogo do Pacífico foi onde aconteceram dois dos maiores desastres naturais do século 21: o tsunami de 2004 na Tailândia e Indonésia e o tsunami de 2011 no Japão, que atingiu a costa do país e causou o acidente na Usina Nuclear de Fukushima.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.