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Reunião da cúpula da Otan tem início nesta terça-feira; saiba o que esperar do evento

Líderes se reúnem em Vilnius, capital da Lituânia, para discutir o ingresso da Ucrânia e da Suécia à aliança militar

Internacional|Do R7

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, discursa em uma coletiva de imprensa sobre o pedido da Suécia para ingressar na Otan, nesta segunda-feira (10)
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, discursa em uma coletiva de imprensa sobre o pedido da Suécia para ingressar na Otan, nesta segunda-feira (10)

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) realiza nesta terça (11) e quarta-feira (12) uma reunião de cúpula em Vilnius, capital da Lituânia, para discutir, sobretudo, o ingresso da Ucrânia e da Suécia à aliança militar. O objetivo do encontro é passar uma mensagem unificada de apoio à Ucrânia em meio à invasão da Rússia.

Em entrevista concedida à CNN no domingo (9), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, líder do maior contribuidor da Otan, afirmou que não há unanimidade quanto à decisão de a Ucrânia se juntar à aliança enquanto a guerra ainda está em andamento. O bloco funciona por consenso, o que significa que cada um dos 31 membros deve concordar em convidar um país aspirante a entrar no bloco.

Biden disse acreditar que a adesão da Ucrânia à Otan, neste momento, seria prematuro, e defende que a aliança poderia incentivar a Rússia a prosseguir indefinidamente com seus ataques. Apesar disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai marcar presença na cúpula, onde os líderes vão discutir um caminho futuro para a Ucrânia.

Em relação à Suécia, o ingresso na Otan era barrado especialmente pela Turquia. Porém, na tarde de segunda-feira (10), o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, recuou de sua decisão e deu aval ao ingresso da Suécia à Otan.


Segundo a agência de notícias Reuters, existe uma rixa entre os dois países. A Suécia criticou a Turquia por abusos de direitos humanos e pelos padrões democráticos do país, o que irritou os políticos na capital Ancara. A Turquia, por sua vez, alega que Estocolmo abriga membros do que considera grupos terroristas, o que a Suécia nega.

A Hungria era outro país que não apoiava o ingresso da Suécia à Otan, por considerar que o país tem uma atitude hostil em relação a Budapeste. A percepção foi construída a partir de críticas suecas em relação a um suposto desgaste do Estado democrático de direito húngaro. Mas, na sexta-feira (7), o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou apoio à entrada da Suécia na Otan.

A cúpula desta terça e quarta-feira ocorre um ano após a cúpula de Madri, onde os aliados da Otan concordaram com um novo conceito estratégico em relação à guerra na Ucrânia. Na ocasião, os líderes definiram a Rússia como uma ameaça direta e estabeleceram uma nova estratégia de defesa avançada para impedir a agressão russa contra os aliados.

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