Um desastre sem precedentes. É com essa frase que a imprensa italiana define a queda da Ponte Morandi, em Gênova, na manhã desta terça-feira (14). O número de vítimas ainda não é definitivo: as autoridades falam em pelo menos 26 mortos e os socorristas estimam 35, além de 14 feridos e 10 desaparecidos.
Cerca de 100 metros de pista do viaduto desabaram, destruindo tudo que havia embaixo e levando diversos veículos junto. Segundo um brasileiro que vive na região e usava a ponte pelo menos quatro vezes por semana, o acidente poderia ter sido pior.
Veja o momento da queda da ponte
O tráfego estava muito menor do que o habitual, por ser uma semana de feriado. As autoridades estimam que havia 35 veículos sobre a parte da pista que desabou.
Estas imagens aéreas mostram o estrago e carros sob os escombros.
Mais de 400 pessoas foram retiradas de 11 edifícios localizados perto ou abaixo da ponte, disse a prefeitura. O colapso parece não ter matado ninguém sob a estrada, mas apenas aqueles que estavam dirigindo nela, disse a agência de proteção civil.
"Ainda estamos tentando retirar sobreviventes dos destroços", disse Alessandra Bucci, policial de Gênova, depois que duas pessoas foram resgatadas com vida. "Esperamos encontrar mais pessoas".
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Luigi D'Angelo, da defesa civil local, disse à imprensa que havia 30 carros e entre cinco e 10 caminhões na estrada quando a seção intermediária despencou. Até agora 16 pessoas foram hospitalizadas, 10 delas em estado grave, disse a agência.
Dois dos gravemente feridos pelo colapso da ponte foram esmagados em suas casas atingidas por pedaços da estrutura.