Oficial do Hamas ameaça: ataques iguais ao 7 de outubro em Israel vão se repetir

Ghazi Hamad afirmou que grupo terrorista deve remover o Estado judeu e que sua nação tem orgulho de sacrificar mártires

Internacional|Maria Cunha*, do R7

01/11/2023 - 16h52 (Atualizado em 16/02/2024 - 02h38)

“Israel é um país que não tem lugar em nossa terra”, disse Ghazi Hamad, oficial do grupo terrorista Hamas, ao canal de notícias libanês LBCI News nesta semana, de acordo com um relatório e tradução do Middle East Media Research Institute, divulgado nesta quarta-feira (1º).

"Devemos remover esse país. Devemos ensinar uma lição a Israel, e faremos isso repetidas vezes", continuou ele. "O 'Dilúvio de Al-Aqsa' [nome da ação iniciada pelos terroristas contra Israel em 7 de outubro] é apenas a primeira vez, e haverá uma segunda, uma terceira, uma quarta. Porque temos a determinação... De lutar."

Hamas Official Ghazi Hamad: We Will Repeat the October 7 Attack Time and Again Until Israel Is Annihilated; We Are Victims - Everything We Do Is Justified #Hamas #Gaza #Palestinians pic.twitter.com/kXu3U0BtAP
— MEMRI (@MEMRIReports) November 1, 2023

De acordo com Hamad, o preço civil do ataque foi pago em ambos os lados da guerra, e os assassinatos no festival de música em Re'im foram o resultado de “complicações locais”.

"Teremos que pagar um preço? Sim, e estamos prontos para pagá-lo. Somos chamados de nação de mártires e temos orgulho de sacrificar mártires."

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O oficial do grupo terrorista ainda afirmou que "a existência de Israel é o que causa toda essa dor, sangue e lágrimas. É Israel, não nós. Somos as vítimas da ocupação. Ponto-final".

"Ninguém deveria nos culpar. Em 7 de outubro, 10 de outubro, 1 milhão de outubro — tudo o que fazemos é justificado."

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A ofensiva iniciada pelo Hamas no dia 7 outubro começou uma guerra entre o grupo terrorista e Israel. Ao menos 1.400 pessoas morreram do lado israelense, enquanto outras 8.805 foram mortas após ataques do Estado judeu realizados em resposta.

*Sob supervisão de Fernando Mellis

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