Oito militares de Israel morrem em combates com terroristas do Hezbollah no Líbano

Oito militares israelenses morreram em duas situações diferentes em território libanês nesta quarta-feira (2), informaram as FDI (Forças de Defesa de Israel).

Segundo o Canal 12 de Israel, o primeiro incidente envolveu um confronto entre uma Brigada de Comando e terroristas do Hezbollah, no vilarejo de Al-Adaisa, no sul do Líbano.

Houve trocas de tiros, e os combatentes israelenses precisaram ser retirados “sob fogo inimigo”. Os extremistas também utilizaram mísseis antitanque e morteiros.

Outras duas mortes ocorreram quando um grupo do esquadrão de elite Golani foi atingido por disparos de morteiros. Os feridos foram evacuados também em meio a uma intensa troca de tiros.

As vítimas são:

• Capitão Eitan Yitzhak Oster, 22 anos, comandante de equipe da Unidade Egoz;
• capitão Harel Ettinger, 23 anos, comandante de equipe da Unidade Egoz;
• capitão Itay Ariel Giat, 23 anos, oficial da unidade Yahalom do Corpo de Engenharia de Combate;
• sargento Noam Barzilay, 22 anos, combatente da Unidade Egoz;
• sargento Or Mansour, 21 anos, combatente da Unidade Egoz;
• sargento Nazar Itkin, 21 anos, combatente da Unidade Egoz;
• sargento Almakan Terfa, 21 anos, combatente do esquadrão de elite Golani;
• sargento Ido Breuer, 21 anos, combatente do esquadrão de elite Golani.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se manifestou após a confirmação das mortes dos militares.

“Quero enviar minhas condolências do fundo do meu coração às famílias de nossos heróis que caíram hoje no Líbano. Que seu sangue seja vingado. Que sua memória seja uma bênção. Estamos no meio de uma guerra difícil contra o eixo do mal do Irã, que deseja nos destruir. Isso não acontecerá — porque estaremos juntos e, com a ajuda de Deus, venceremos juntos. Vamos trazer nossos sequestrados do sul de volta, vamos trazer nossos cidadãos do norte de volta e garantir a eternidade de Israel”, afirmou.

Israel realizou operações secretas em solo libanês nos últimos meses, mas só oficializou a entrada do Exército por terra na terça-feira (2). O objetivo é destruir as infraestruturas usada pelos terroristas do Hezbollah, que dominam o sul do país e, segundo o governo, ameaçam a segurança dos moradores do norte de Israel.