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ONU: Afeganistão é o país 'mais repressivo' para as mulheres

Desde que voltou ao poder, o Talibã aumentou muito as proibições às mulheres, que não podem frequentar universidades

Internacional|Do R7


Afegãs fazem protesto em Cabul, capital do Afeganistão, neste Dia Internacional da Mulher
Afegãs fazem protesto em Cabul, capital do Afeganistão, neste Dia Internacional da Mulher

A ONU pediu nesta quarta-feira (8) ao regime Talibã o fim imediato das "restrições draconianas" impostas às mulheres no Afeganistão, que a organização considera o "país mais repressivo" do mundo, em uma mensagem divulgada no Dia Internacional da Mulher.

"O Afeganistão sob o governo Talibã continua sendo o país mais repressivo do mundo no que diz respeito aos direitos das mulheres", denunciou em um comunicado Roza Otunbayeva, diretora da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Unama, na sigla em inglês).

"Tem sido angustiante testemunhar seus esforços metódicos, deliberados e sistemáticos para afastar as mulheres e meninas afegãs da esfera pública", acrescentou.

Desde que retornou ao poder, em agosto de 2021, o Talibã aumentou as restrições às mulheres. Elas foram banidas das universidades e não podem frequentar o ensino médio. Elas também estão proibidas de viajar sem a companhia de um parente homem e devem cobrir o corpo para sair de casa.

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Em novembro, o regime Talibã proibiu a presença de mulheres em parques, jardins, academias e banheiros públicos.

Em Cabul, 20 mulheres protestaram nesta quarta-feira, segundo correspondentes da AFP.

"Chegou o momento de a ONU tomar medidas decisivas e sérias sobre o destino do povo (afegão)", disse uma das manifestantes durante o protesto.

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