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ONU anuncia operação para retirada de civis de siderúrgica em Mariupol

Segundo autoridades ligadas à Ucrânia, pelo menos 400 pessoas estão feridas dentro das instalações da usina de Azovstal

Internacional|Do R7

Siderúrgica de Azovstal abriga civis e forças militares que atuam na resistência da Ucrânia
Siderúrgica de Azovstal abriga civis e forças militares que atuam na resistência da Ucrânia Siderúrgica de Azovstal abriga civis e forças militares que atuam na resistência da Ucrânia

A ONU anunciou nesta quarta-feira (27) que já está preparando uma operação junto com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR, na sigla em francês), para retirar o mais rapidamente possível os civis refugiados na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, na Ucrânia.

A ação chega um dia depois da reunião do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em que foi firmado um acordo pela coordenação de ONU e CICR para a saída de cerca de mil civis que estariam na fábrica.

No local, além disso, ainda está um número indeterminado de combatentes ucranianos.

Nesta quarta-feira, representantes das Nações Unidas continuaram os contatos com as autoridades da Rússia e da Ucrânia, para definir os detalhes da operação de evacuação, segundo o porta-voz da ONU, Farhan Haq, que classificou os trabalhos de extremamente complexos.

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Segundo o porta-voz, alguns dos principais especialistas em serviços humanitários das Nações Unidas estão viajando para a Ucrânia a partir de diferentes pontos do mundo, para participar desse esforço.

Além disso, afirmou Haq, foi mobilizado pessoal que estava no território ucraniano, em direção de áreas onde seja necessário realizar a retirada de outros civis.

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O porta-voz ressaltou a urgência da operação, mas admitiu que serão necessários dias para poder prepará-la e que ela não poderá ser iniciada sem garantias de que as partes respeitarão acordo de cessar-fogo que permita a saída de civis.

O Exército da Rússia prosseguiu nesta quarta-feira nos bombardeios sobre a siderúrgica de Azovstal, segundo as autoridades locais. Uma fonte do batalhão Azov, que faz parte das forças da Ucrânia, garantiu que, entre civis e militares, há cerca de 400 feridos dentro da siderúrgica.

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