Operação de ajuda humanitária é suspensa na ponte Tienditas
Voluntários não têm orientação para atravessar local. Missão de levar suprimentos para a Venezuela continua em outros dois acessos na Colômbia
Internacional|Giovanna Orlando, do R7
A operação de levar ajuda humanitária para a Venezuela foi suspensa na ponte Tienditas, um dos acessos da fronteira colombiana. Segundo a jornalista Lorena Arroyo, os voluntários enfrentaram horas embaixo do sol esperando ordens para levar caminhão pela ponte, mas a missão foi abortada.
"Não temos instruções para passar. Se chegarmos a passar, nos matam", disse um dos organizadores dos voluntários no local.
A ponta é um dos três acessos na fronteira entre Colômbia e Venezuela. Na ponte Simon Bolívar, os voluntários estão passando a ajuda de mão em mão, já que os caminhões não tem permissão de entrar no país.
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No outro acesso, a ponte Francisco de Paula Santander, os três caminhões que carregavam toneladas de suprimentos foram atacados e pegaram fogo, e militares e venezuelanos se enfrentaram durante a tarde.
O presidente chavista Nicolás Maduro cortou relações com a Colômbia depois do apoio ao líder da oposição e auto-proclamado presidente interino Juan Guaidó, que atravessou a fronteira na sexta-feira (22), em direção a cidade colombiana de Cúcuta para buscar a ajuda humanitária.
Venezuelanos e militares entraram em confronto na ponte Francisco de Paula Santander, na fronteira com a Colômbia, durante o sábado (23). Os civis pedem a entrada de caminhões com ajuda humanitária, mas ponte está bloqueada
Venezuelanos e militares entraram em confronto na ponte Francisco de Paula Santander, na fronteira com a Colômbia, durante o sábado (23). Os civis pedem a entrada de caminhões com ajuda humanitária, mas ponte está bloqueada