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Pacificação entre as Coreias é ‘muito difícil’, analisa especialista

Coreia do Sul propôs negociações militares com o Norte pela primeira vez em sete anos; conversa deve abordar demarcação de fronteiras

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Coreia do Sul propôs negociações militares com a Coreia do Norte pela primeira vez em sete anos.
  • As conversas devem abordar a demarcação de fronteiras militares e a prevenção de escaladas no conflito.
  • Desde 1953, os países tecnicamente permanecem em guerra devido à falta de um tratado de paz.
  • Especialista analisa que a pacificação entre as Coreias é "muito difícil" devido à diminuição da influência da Coreia do Norte.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Coreia do Sul propôs negociações militares com o Norte pela primeira vez em sete anos. Citando incursões recentes de tropas norte-coreanas, o vice-ministro da Política de Defesa Nacional disse que os canais de comunicação entre militares podem ajudar a evitar uma escalada do conflito. A conversa deve discutir o estabelecimento de uma linha de referência clara para a demarcação militar na fronteira.

Seul e Pyongyang tecnicamente permanecem em guerra, já que o acordo de armistício de 1953, que pôs fim ao conflito, nunca foi seguido por um tratado de paz. Desde que assumiu o cargo, o presidente sul-coreano sugere uma mudança na postura com relação ao país vizinho, incluindo diversas medidas para aliviar as tensões. A Coreia do Norte ainda não respondeu às propostas do Sul.


Conversa entre as Coreias deve discutir estabelecimento de linha de referência para demarcação militar na fronteira Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (17), Igor Lucena, doutor em relações internacionais, diz que uma pacificação entre as Coreias seria “muito difícil”.

“Qualquer tipo de pacificação entre as duas Coreias significa, no longo prazo, uma diminuição da influência política da Coreia do Norte. Isso significaria, na prática, que a Coreia do Sul passaria a ter muito mais influência se tivéssemos, de fato, um acordo de paz, e isso diminuiria o poder e o controle que a família de Kim Jong-un tem sobre a Coreia do Norte”, explica.

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