Pai e ex-marido de americanas liberadas pelo Hamas comemora: 'Estão bem e felizes'
Uri Raanan deu entrevista em Bannockburn, município do estado de Illinois (EUA), onde eles moram
Internacional|Do R7
Poucas horas depois de saber da decisão do grupo terrorista Hamas de liberar duas cidadãs americanas mantidas como reféns, Judith e Natalie Raanan, respectivamente mãe e filha, o pai desta última, Uri Raanan, disse que elas estão bem, felizes e ansiosas para voltar para casa.
"Falei com minha filha hoje. Ela está ótima, parece ótima. Ela estava muito feliz e ansiosa para voltar para casa", disse ele em uma entrevista coletiva em Bannockburn, município no estado de Illinois (EUA), onde eles moram. A ex-mulher, de acordo com ele, teve "um pequeno arranhão na mão, mas não é nada, ela está bem".
Um porta-voz das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, anunciou nesta sexta-feira (20) a libertação das duas reféns americanas — que estavam em Israel visitando parentes — por "razões humanitárias", após mediação do Catar.
O grupo alegou que fez esse gesto para "demonstrar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por (presidente dos EUA, Joe) Biden e sua administração fascista são falsas e infundadas".
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Após a liberação, elas foram submetidas a exames médicos e receberam um telefonema de Biden. A embaixada dos EUA em Jerusalém postou uma foto na rede social X (ex-Twitter) em que mostra as duas mulheres falando ao telefone com o presidente, com rostos sorridentes. Também no X, o próprio Biden postou uma foto de si mesmo no Salão Oval falando ao telefone com um grande sorriso no rosto.
Duas semanas sequestradas
Uri Raanan afirmou que a filha não contou nada sobre as duas semanas em que ficou presa, desde que terroristas do Hamas orquestraram uma onda de ataques-surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza e sequestraram mais de 200 pessoas de várias nacionalidades.
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Ainda de acordo com Raanan, espera-se que as duas mulheres estejam de volta aos EUA na próxima semana, quando Natalie completará 18 anos de idade na terça-feira (24). Falando com jornalistas, Raanan explicou que ficou sabendo da liberação das duas quando começou a receber imagens em seu telefone de canais de televisão israelenses e que, pouco depois, as Forças de Defesa de Israel ligaram para ele dizendo que se encontrariam com sua filha e sua ex-mulher.
Em comunicado, Biden comemorou a liberação e disse que não vai parar até que os reféns restantes sejam libertados. A liberação das reféns ocorreu dois dias depois que Biden visitou Israel para demonstrar apoio de seu país e confirmar o direito dos israelenses de se defenderem. Ele também comparou o Hamas ao grupo terrorista Estado Islâmico.
O número exato de reféns com passaporte americano mantidos pelos islamitas em Gaza é desconhecido. Atualmente, há 13 americanos desaparecidos e cerca de 30 mortos após o ataque que matou mais de 1.400 pessoas em solo israelense.
O grupo terrorista também sequestrou 250 reféns — 200 que, conforme alegou, estão em seu poder e 50 que estariam com outras milícias palestinas. Já o Exército israelense estimou o número total em 203.
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As primeiras imagens do interior das residências dos kibutz moradias coletivas em Israel destinadas à atividade agrícola e onde as pessoas são tratadas de forma igualitária, começam a aparecer na imprensa mundial. Tudo é resultado do ataque terrorista do grupo Hamas, praticado contra civis e militares em Israel, em 7 de outubro. Na ocasião, 1.400 morreram em solo israelense