Países comentam o não acordo entre Trump e Kim Jong-un
O presidente norte-americano deixou a segunda cúpula após o líder norte-coreano pedir que os EUA retirassem as sanções na península
Internacional|Do R7, com agências
A cúpula entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, terminou, nesta quinta-feira (28), sem um acordo.
Durante um entrevista coletiva em Hanoí, no Vietnã, Trump afirmou que se retirou da reunião porque Kim Jong-un pediu que ele "suspendesse integralmente as sanções" na Coreia do Norte e afirmou não haver uma previsão para um terceiro encontro entre eles.
"Eles estavam dispostos a desnuclearizar uma grande parte das áreas que queríamos, mas não todas. Portanto, tivemos que nos retirar", acrescentou o presidente dos EUA.
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A repercursão do não acordo entre Trump e Kim
A falta de acordo ao fim da cúpula entre os EUA e a Coreia do Norte repercurtiu nos outros países.
A Coreia do Sul lamentou a decisão, mas avaliou que os dois lados fizeram progressos significativos. O gabinete sul-coreano, conhecido como Casa Azul, disse em um comunicado que a disposição de Trump de continuar o diálogo "iluminará as perspectivas de outra reunião" entre os líderes.
Já a Rússia classificou o não acordo como algo positivo no momento, uma vez que a decisão não extinguiu as negociações entre os países. "Entendemos por enquanto que as negociações não foram suspensas e isso, certamente, é positivo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Apesar disso, o governo russo espera "mais detalhes" para compreender as razões da falta de resultados na cúpula entre Trump e Kim.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, expressou seu apoio ao presidente Donald Trump, de "não fazer concessões facilmente e continuar as discussões construtivas para se dar passos concretos" com Kim Jong-un.