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Países pedem mais recursos para crise migratória venezuelana

Declaração conjunta é assinada por 11 países, incluindo o Brasil. Mais de 1,6 milhão de pessoas já deixaram a Venezuela desde 2015

Internacional|Da Ansa Brasil

Crianças venezuelanas brincam em acampamento improvisado em Quito, no Equador
Crianças venezuelanas brincam em acampamento improvisado em Quito, no Equador Crianças venezuelanas brincam em acampamento improvisado em Quito, no Equador

Onze países da América Latina, incluindo o Brasil, aprovaram uma declaração conjunta que propõe uma "coordenação regional" em relação à crise migratória na Venezuela, que já provocou o êxodo de mais de 1,6 milhão de pessoas desde 2015.

O pacto de 18 compromissos foi assinado na última terça-feira (4), após uma reunião multilateral em Quito, no Equador, e também envolve Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

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Na declaração conjunta, os países se comprometem a "continuar trabalhando de maneira individual e a cooperar", de acordo com o que cada nação achar "adequado", para o "fornecimento de assistência sanitária, o acesso a mecanismos de permanência regular, o combate ao tráfico de pessoas, a luta contra a violência sexual e de gênero, a proteção infantil e o rechaço à discriminação e à xenofobia".

Além disso, o texto fala em "continuar trabalhando na implantação de políticas públicas destinadas a proteger os direitos humanos de todos os migrantes" e "reconhece a cooperação técnica e financeira proporcionada pelos Estados cooperantes" para atender aos "crescentes e extraordinários fluxos migratórios de cidadãos venezuelanos na região".

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Venezuela precisa garantir documentos

O documento ainda pede que a "cooperação" e os "recursos" aumentem "substancialmente" e exorta o governo da Venezuela a tomar, de maneira "urgente", medidas necessárias para garantir documentos de identidade e viagem a seus cidadãos, incluindo certificados de antecedentes criminais.

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Os 11 países signatários ainda reconhecem que a situação na Colômbia, que faz fronteira com a Venezuela, requer "apoio", assim como as de Equador e Peru, onde se formou um corredor migratório.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) diz que 1,6 milhão de venezuelanos fugiram do país desde 2015, em função da crise política, econômica e social, e que 90% dessas pessoas foram para nações da América do Sul, como Colômbia, Peru, Equador e Brasil, onde a situação é particularmente grave em Roraima, que faz fronteira com a Venezuela.

A emergência humanitária na região já é comparada pela ONU à crise migratória no Mar Mediterrâneo.

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