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Palestinos protestam por conta de Grande Marcha do Retorno

Dezenas de ambulâncias foram mobilizadas e deslocadas para hospitais de campanha instalados perto dos cinco pontos de protestos

Internacional|Da EFE

Milhares de palestinos começaram a se reunir neste sábado (30) em diversos pontos nos arredores da fronteira da Faixa de Gaza com Israel para comemorar o primeiro aniversário da Grande Marcha do Retorno, enquanto o exército israelense permanece em alerta e reforçou seu contingente na região para fazer frente a possíveis confrontos.

Desde o início da manhã, os palestinos tentaram retomar o ambiente festivo com o qual começaram os protestos há um ano, que se repetem semanalmente em frente à cerca fronteiriça para pedir o retorno dos refugiados e o fim do bloqueio israelense, imposto sobre Gaza desde 2007, quando o Hamas tomou o poder.

A comissão organizadora das manifestações recuou os acampamentos nos quais os presentes se reúnem para 700 metros da fronteira com Israel a fim de, segundo a mesma, evitar enfrentamentos e garantir um aniversário "pacífico".

Os palestinos denominaram o protesto de hoje de "Marcha do Milhão" - que deve reunir muita gente e coincide com o Dia da Terra - e renderá uma homenagem aos seis civis palestinos mortos em 1976 em um protesto pelo confisco por parte de Israel de terras de propriedade palestina na região da Galileia.

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Na manhã deste sábado, dezenas de ambulâncias foram mobilizadas e deslocadas para hospitais de campanha instalados perto dos cinco pontos de protestos, que devem atrair muita gente depois da oração de meio-dia.

Os hospitais e as organizações internacionais que apoiam o sistema de saúde palestino esvaziaram os centros de pacientes regulares para que possam atender a um possível fluxo de feridos.

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A jornada também está marcada por uma greve geral, com escritórios governamentais, instituições públicas, escolas e comércios fechados em toda a Faixa por conta da mobilização.

Desde o começo dos protestos, pelo menos 271 palestinos morreram por fogo israelense, 195 nas marchas e 76 em outros incidentes violentos, segundo números do escritório de assuntos humanitários da ONU nos territórios ocupados (OCHA, na sigla em inglês).

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Também morreram dois militares israelenses, um durante os protestos e outro em uma operação encoberta dentro do território palestino.

Uma delegação egípcia, que faz a mediação entre Israel e as milícias palestinas para evitar um novo pico de violência, esteve ontem na Faixa para tentar obter um compromisso de ambas as partes para não piorar a situação.

O coordenador do OCHA na região, Jamie McGoldrick, foi até a Faixa para acompanhar a jornada e disse à Agência Efe que está "preparado para todos os eventos".

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