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Palm Beach decidirá se Trump pode viver ou não em Mar-a-Lago 

Moradores dos condomínios de luxo da região não querem ser vizinhos da residência do ex-presidente e de sua família

Internacional|Da EFE

Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a esposa Melania Trump
Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a esposa Melania Trump

O Conselho Municipal de Palm Beach, a cidade do sudeste da Flórida onde Donald Trump tem domicílio, deliberou nesta terça-feira (9) em uma audiência pública se o ex-presidente tem o direito de residir em seu clube Mar-a-Lago, mas a decisão não será tomada antes de abril.

No dia que começou no Senado em Washington o segundo julgamento político do ex-chefe de governo, desta vez pela invasão de alguns de seus apoiadores ao Capitólio, Trump foi ao mesmo tempo o centro da parte mais esperada da reunião do Conselho Municipal de uma cidade habitada principalmente por pessoas ricas.

A audiência foi realizada através da plataforma Zoom e teve apenas fins informativos. O advogado da cidade, John 'Skip' Randolph, o representante de Trump, John Marion, o de um grupo d moradores, Reginald G. Stambaugh; e o de um grupo dedicado a preservar a qualidade de vida da região de ricos e famosos, Philip Johnston, apresentaram seus pontos de vista.

Os dois primeiros defenderam que o político e empresário tem o direito de viver na suíte do proprietário de seu clube, e os outros dois o questionaram. Quem também se mostrou contra a chegada do novo morador foi um cidadão de sobrenome Taylor, que pediu para falar na audiência e declarou que Mar-a-Lago se tornou o "Escritório do 45º presidente dos Estados Unidos", o que gera preocupação na cidade.


Trump, a esposa, Melania, e o filho do casal, Barron, estabeleceram seu domicílio legal em Mar-a-Lago no final de 2019, quando ele ainda era presidente. Desde o último dia 20, quando Joe Biden assumiu a Presidência, eles residem permanentemente na mansão dos anos 20 convertida em um clube particular desde os anos 90.

A imprensa local informou nesta terça-feira que o ex-presidente assistiu pela televisão ao início de seu julgamento político no Senado como o suposto instigador da violência desencadeada por seus partidários no Capitólio em 6 de janeiro. Cinco pessoas morreram durante os distúrbios, incluindo um policial.

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