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Para comitê do FMI, guerra na Ucrânia é obstáculo para crescimento econômico

Nadia Calviño, presidente do conselho, reafirmou a necessidade da paz para a política econômica

Internacional|Da AFP, com R7

A Ucrânia continua recebendo ataques russos
A Ucrânia continua recebendo ataques russos A Ucrânia continua recebendo ataques russos

Nesta sexta-feira (14) a vice-presidente do governo espanhol e presidente de um dos principais comitês do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nadia Calviño, afirmou que a invasão russa da Ucrânia é um fator importante na desaceleração econômica e na instabilidade mundial.

"A guerra é o elemento mais importante que desacelera o crescimento e gera inflação, volatilidade, incerteza, insegurança energética e alimentar", disse Calviño durante coletiva de imprensa diante das reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial em Washington. A presidente do comitê considera que a paz é uma ferramenta-chave de política econômica.

Calviño preside o Comitê IMFC encarregado de assessorar o FMI em temas monetários e financeiros, do qual também faz parte a Rússia. O comitê não conseguiu chegar a um comunicado final depois da reunião por falta de consenso.

Nadia Calviño durante reunião do FMI
Nadia Calviño durante reunião do FMI Nadia Calviño durante reunião do FMI

Apesar da falta de consenso, a presidente do comitê publicou uma declaração em que afirma que a pandemia e a guerra na Ucrânia pesam "fortemente na atividade econômica".

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Nesta quinta-feira (13), os ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais se reuniram no âmbito do G20, em Washington, mas não chegaram a um acordo sobre um comunicado final por causa de divergências com a Rússia.

Essa já é a terceira vez que o G20 das Finanças fracassa em alcançar um comunicado de imprensa final.

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"Parem a guerra. Tem uma forma mais direta de voltar a pôr a economia nos eixos?", perguntou a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, também presente na coletiva da última sexta.

A instituição financeira de Washington revisou para baixo, na última terça-feira (11), as previsões sobre o crescimento global para o ano que vem. A revisão também prevê uma recessão em Alemanha e Itália.

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