Paraguai comemora pagamento da dívida de Itaipu: "Marco histórico"
País fez o pagamento de mais de R$ 600 milhões ao BNDES; tratado de fundação da usina completa cinco décadas neste ano
Internacional|Do R7
![Tratado de fundação da usina hidrelétrica de Itaipu completa cinco décadas neste ano](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/X5MVGZKUURO3FGP5IPPBSQWYS4.jpg?auth=7fb58e19eee0a668ae9fa3025a1cebc1bf807358f75ed4c4cc8d1b05039be959&width=1500&height=1000)
O diretor-geral paraguaio da Itaipu Binacional, Manuel María Cáceres, afirmou nesta terça-feira (28) que o pagamento integral da dívida contraída para sua construção representa um "marco" para a hidrelétrica compartilhada por Brasil e Paraguai.
"O pagamento total da dívida não constitui apenas um marco histórico para a Itaipu como empresa, mas sobretudo é uma conquista de dois países que decidiram se unir em busca de um propósito comum", disse Cáceres durante ato realizado nesta terça-feira nas instalações da barragem.
A Itaipu anunciou hoje o pagamento de US$ 115 milhões, mais de R$ 600 milhões, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a última parcela da dívida contraída com diversas fontes e cujo custo total está estimado em cerca de US$ 63,5 bilhões, mais de R$ 330 bilhões.
Com o pagamento, a empresa se torna um patrimônio compartilhado pelos dois países, que em 2023 comemoram os 50 anos da assinatura do tratado de fundação de Itaipu.
A construção da barragem foi financiada quase inteiramente por meio de empréstimos de curto e longo prazo, com alguns períodos de carência, obtidos principalmente da Eletrobras e outros credores brasileiros e internacionais.
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Por ocasião do 50º aniversário da assinatura do tratado de Itaipu, Brasil e Paraguai pretendem revisar o Anexo C desse documento, relativo às bases financeiras e à prestação de serviços de eletricidade da barragem.
A represa de Itaipu, que iniciou suas operações em 5 de maio de 1984 e foi inaugurada oficialmente em 25 de outubro daquele ano, cobre cerca de 85% das necessidades energéticas do Paraguai e cerca de 12% da demanda brasileira.
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O projetista Felix Demin reformou um Boeing 737 e o transformou em um hotel luxuoso. A aeronave está localizada na cidade de Uluwatu, em Bali, na Indonésia, e a data prevista de inauguração é abril deste ano. O Private Jet Villa foi feito em parceria com o estúdio de arquitetura russo Geometrium *Estagiário do R7, sob supervisão de Pablo Marques