A mulher de 43 anos está isolada na cidade de Talca, no sul do país
EFE/ Alberto ValdésO Chile confirmou nesta quinta-feira (24) o seu primeiro caso da variante Delta do novo coronavírus em uma mulher de 43 anos que chegou dos Estados Unidos e está isolada no sul do país.
O ministro da Saúde chileno, Enrique Paris, explicou a parlamentares que a paciente chegou ao Chile com um exame de PCR negativo, o que abre a possibilidade de o contágio ter ocorrido no aeroporto americano no qual embarcou.
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Tanto ela como a família estão em observação na cidade de Talca, para onde foi ao término da quarentena obrigatória de viajantaes em Santiago e onde também foi registrado o primeiro caso de covid-19 no país, em 3 de março de 2020.
As fronteiras do Chile estão fechadas desde abril para turistas, cidadãos e estrangeiros residentes, exceto para viagens de emergência.
Paris explicou que essa variante, identificada pela primeira vez na Índia, é "muito contagiosa, muito potente" e "aumenta a possibilidade de internação e infecção".
Com mais de 1,52 milhões de infectados e 31.746 mortes desde o início da pandemia, o Chile atravessa desde março uma segunda onda de contágios que levou o sistema hospitalar ao limite e obrigou outro confinamento em toda a capital.
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A onda de contágios ocorre mesmo com o bem-sucedido processo de imunização contra a covid-19. Atualmente, o Chile já vacinou mais de 980% da população-alvo (15,2 dos 19 milhões de habitantes).
A variante Delta está se tornando a versão dominante do coronavírus no mundo todo e já circula em pelo menos 92 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).