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Pentágono desvincula Xiaomi do Partido Comunista Chinês

A empresa de tecnologia já havia insistido que não é propriedade e nem controlada pelo governo da China

Internacional|Da AFP

Xiaomi estava em lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês
Xiaomi estava em lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês Xiaomi estava em lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aceitou retirar a fabricante de smartphones e equipamentos eletrônicos Xiaomi de sua lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês, segundo uma apresentação judicial publicada na última hora da terça-feira (11). 

A Xiaomi recorreu ao Pentágono e ao Tesouro americano por conta da ordem emitida em 14 de janeiro pela administração do então presidente Donald Trump, que a incluiu juntamente com outras companhias chinesas em cujos valores os americanos tinham proibido investir.

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A medida faz parte da crescente pressão exercida sobre a China em relação às tensões estratégicas e comerciais.

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Em março, um juiz federal de Washington criticou a inclusão da Xiaomi na proibição, duvidando das justificativas de segurança nacional do governo americano e a suspendeu temporariamente.

Na terça, os advogados do governo americano disseram que não apelariam da sentença do juiz e que tinham acordado emitir uma ordem para eliminar a designação da Xiaomi como "empresa militar chinesa comunista."

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A Xiaomi, cujas ações são cotadas na bolsa de Hong Kong e outras, e no mercado paralelo dos Estados Unidos, tinha insistido em que "não é propriedade nem é controlada pelo governo ou pelos militares chineses, nem está afiliada a eles".

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"Tampouco o governo ou o exército chinês, nem nenhuma entidade afiliada à base industrial da defesa, possui a capacidade de exercer o controle sobre a gestão ou os assuntos da empresa", havia argumentado.

As ações da Xiaomi subiram 11,3% até US$ 3,45 (cerca de R$ 18,33) no mercado extrabursátil (paralelo à Bolsa de Nova York) norte-americano após a notícia.

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