Pessoas de 7 nacionalidades estavam em avião que caiu no Irã
Entre as 176 vítimas, a maioria das vítimas na queda do Boeing 737-800 em Teerã nesta madrugada era de iranianos (82) e canadenses (63)
Internacional|Do R7, com EFE
Pessoas de 7 nacionalidades diferentes estavam entre os 176 ocupantes do Boeing 737-800 da Ukraine Airlines que caiu no Irã na madrugada desta quarta-feira (8), pouco após ter decolado de Teerã.
O Irã teve o maior número de vítimas, com 82 mortos. Em seguida, veio o Canadá. O primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, confirmou que pelo menos 63 canadenses morreram na queda do avião.
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"O acidente custou a vida de 176 pessoas, incluindo 63 canadenses", afirmou o premiê em um pronunciamento à população. "Em nome do Governo do Canadá, Sophie (esposa de Trudeau) e eu oferecemos nossas mais profundas condolências àqueles que perderam família, amigos e entes queridos nesta tragédia", declarou.
Trudeau também informou que Ottawa trabalhará para esclarecer as causas do acidente e assegurar-se de que ele seja investigado minuciosamente.
As autoridades do Irã informaram que não fornecerão as caixas-pretas do avião à Boeing e que o evento será investigado pelo país persa em conjunto com a Ucrânia.
Sete nacionalidades
As autoridades ucranianas disseram que, além dos 63 canadenses, as vítimas incluem 82 iranianos, 11 ucranianos (dois passageiros e nove tripulantes), dez suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.
O jornal "Globe and Mail" publicou que a maioria dos canadenses que morreram era formada por estudantes que retornavam ao Canadá depois de férias no Irã. A UIA oferece uma das tarifas mais baratas para quem viaja entre Toronto, a maior cidade do Canadá, e Teerã.
O Boeing 737-800 com destino a Kiev deixou o Aeroporto Internacional Imam Khomeini, no Irã, e minutos após a descolagem, caiu por razões ainda desconhecidas.
Embora as autoridades ucranianas tenham inicialmente dito que o acidente foi o resultado da falha de um dos motores da aeronave, Kiev retirou posteriormente essa afirmação e apelou à prudência enquanto as causas do maior desastre aéreo da história recente do país são investigadas.
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