Piloto acusado de vazar dados confidenciais é 'violento' e dorme 'com armas', segundo relatório
Investigação descobriu que acusado participava de fóruns online sobre massacres e fazia ameaças raciais
Internacional|Larissa Crippa*, do R7
Jack Teixeira, de 21 anos, atuava como guarda nacional áereo no estado de Massachusetts (EUA) até vazar documentos confidenciais da Força americana. Depois de apreendido, o jovem ainda tentou obstruir a justiça.
Em seus arquivos pessoais, ele tem ainda mais informações sigilosas, que ameaçam a segurança de seu país. Alguns dos dados estão classificados como "ultrassecretos", e ainda não se sabe como o militar conseguiu acesso a eles.
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Ao investigar o caso mais a fundo, as autoridades encontraram informações que consideraram "alarmantes" e questionaram o "estado mental" do suspeito, segundo o jornal New York Times. As descobertas mostram que Jack pode estar envolvido com muito mais do que se acreditava inicialmente.
O suspeito, que foi suspenso no ensino médio por fazer apologia de massacres e comentários sobre coquetéis molotov, fazia parte de fóruns de tiroteio em massa.
Segundo a polícia, ele se envolvia em “discussões regulares sobre violência e assassinato” no Discord, rede social de webchamadas, utilizada pelo acusado para o vazamento dos dados. Além disso, Jack tinha uma postura defensiva em casa e dormia com armas e munições.
O jovem também fazia "ameaças raciais" pelas redes e seguia a existência da supremacia branca. A defesa de Jack tenta conseguir sua soltura, para que ele responda em liberdade, mas os promotores do caso acreditam que o homem apresente alto risco de fuga.
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Depois das recentes descobertas, essa possibilidade é ainda maior. “Qualquer promessa do réu de ficar em casa ou abster-se de agravar os danos que já causou não vale mais do que suas promessas quebradas de proteger informações classificadas de defesa nacional", declarou o júri.
O réu continua detido, e o julgamento prossegue, com os novos apontamentos que podem aumentar a lista de acusações.
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