Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Polícia prende mais de 100 pessoas em novo protesto em Belarus

Como vem acontecendo há vários domingos consecutivos, opositores de Lukashenko foram às ruas para pedir a renúncia do presidente recém-eleito

Internacional|Da EFE

Na imagem, protesto contra governo feito no dia 04
Na imagem, protesto contra governo feito no dia 04 Na imagem, protesto contra governo feito no dia 04

Minsk, 18 out (EFE).- Mais de 100 manifestantes foram detidos ao longo deste domingo em Minsk, durante mais um protesto realizado pela oposição e por grupos sociais contra o presidente de Belarus, Alexandr Lukashenko.

A informação sobre as, precisamente, 108 detenções, foi divulgada pela ONG de defesa dos direitos humanos Vesna, que ainda denunciou o emprego de força excessiva pelas forças de segurança locais, como uso de bombas de efeito moral e balas de borracha.

Leia mais: Belarus, o último país do mundo onde a KGB ainda está na ativa reprimindo protestos

A própria polícia admitiu que agentes utilizaram a munição de borracha, segundo a versão da corporação, após manifestantes terem iniciado ataque com pedras contra veículos e integrantes da força.

Publicidade

Como vem acontecendo há vários domingos consecutivos, opositores de Lukashenko foram às ruas para pedir a renúncia do presidente recém-eleito, que está há 26 anos no poder e iniciará o sexto mandato consecutivo.

Mais uma vez, foi montado um forte aparato no entorno do Palácio a Independência, residência oficial do chefe e governo.

Publicidade

Veja também: Como funciona a economia de Belarus, a última planificada da Europa

A líder da oposição, Sviatlana Tsikhanouskaya, candidata derrotada nas eleições de agosto, em que teve menos de 10% dos votos, de prazo até o próximo dia 25 para que Lukashenko deixe o poder, liberte todos os presos políticos e encerre a repressão policial.

Desde a divulgação dos resultados do pleito, em que o presidente teve mais de 4,6 milhões de votos, o que representa 80% dos que foram às urnas, há denúncias de fraude, que levaram diversos grupos para às ruas.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.