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Político preso renuncia a disputa do governo da Catalunha

Jordi Sanchez é acusado de traição por conta do referendo independentista de outubro de 2017. A justiça não aceitou seus pedidos de liberdade

Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais

Sanchez continua na prisão
Sanchez continua na prisão

A manhã desta quarta-feira (21) foi agitada para o líder do parlamento catalão, Roger Torrent. O congressista recebeu hoje a carta de renúncia de Jordí Sanchez. O ex-presidente da ANC (Assembleia Nacional Catalã) era o principal candidato da coligação independentista que ganhou as eleições na região.

Torrent precisa encontrar agora um substituto para Sanchez está preso desde outubro do ano passado, quando o governo catalão liderado por Carles Puidgemont realizou um referendo pedindo a independência da Espanha.

O político separatista fez diversos pedidos judiciais para ser solto e assim poder tomar posse como governante, mas a Justiça espanhola recusou. A legislação espanhola exige que o candidato esteja presente.

A separação da Catalunha foi aprovada no referendo pela população catalã que votou, mas o governo espanhol aprovou uma intervenção no governo catalão e destitiu todo os governantes.


Assim como Sanchez, a maioria dos líderes desse movimento foi preso por traição. Puidgemont fugiu e atualmente está autoexilado em Bruxelas. Há um pedido de prisão contra ele na Espanha.

O principal candidato dos independentistas para o governo catalão agora é Jordi Turull, mas ele também enfrenta oposição do governo espanhol. Turull também foi preso após o referendo e está em liberdade condicional.

Puidgemont foi cogitado para governar o país. Aliados sugeriram que ele utilizasse o skype.

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