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Pompeo diz que ação contra Soleimani salvou vidas europeias

O secretário de Estado norte-americano reclamou que aliados dos EUA na Europa parecem não ter entendido o que estava sendo feito

Internacional|Ana Flávia Oliveira, do R7

Mike Pompeu, secretário de Estado norte-americano
Mike Pompeu, secretário de Estado norte-americano

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou nesta sexta-feira (3) que o ataque no Iraque que matou o general Qasem Soleimani no dia anterior potencialmente salvou vidas europeias. E reclamou que os aliados dos Estados Unidos na Europa não parecem ter entendido o que estava sendo feito.

"Passei o último dia e meio, dois dias, conversando com parceiros da região (Oriente Médio), compartilhando com eles o que estávamos fazendo, por que estávamos fazendo isso, buscando sua assistência", disse ele em um programa de rádio norte-americano, acrescentando que alguns foram "fantásticos".

Veja também: General do Irã morto pelos EUA foi responsável por milhares de mortes

Pompeu reclamou, no entanto, que “parceiros em outros lugares não têm sido tão bons”.


“Francamente, os europeus não foram tão prestativos quanto eu gostaria que fossem. Os britânicos, franceses e alemães precisam entender que o que fizemos, o que os americanos fizeram também salvou vidas na Europa ", afirmou.

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Pompeu ainda repetiu o que havia dito o presidente Donald Trump mais cedo, sobre a iminência de um ataque que poderia ter matado centenas ou milhares de americanos.

Envio de tropas


Nesta sexta-feira, o governo dos Estados Unidos confirmou o envio de 3.000 soldados para reforçar as tropas norte-americanas no Oriente Médio. Eles devem permanecer na região por 60 dias.

O reforço acontece um dia após a morte do general Qasem Soleimani, de 62 anos, em um bombardeio ordenado por Trump, ao comboio em que estava no aeroporto de Bagdá, capital do Iraque.

Soleimani comandou por mais de 20 anos a Força Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária Iraniana, e foi acusado por governos estrangeiros de envolvimento em milhares de mortes no Oriente Médio. 

O Irã condenou o ataque e prometeu "vingança". 

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