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Por que bancos europeus estão reticentes com o uso de ativos russos para reconstruir a Ucrânia?

A medida não foi aprovada anteriormente devido à recusa da Bélgica, onde grande parte dos fundos está depositada

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A União Europeia discute a destinação de 140 bilhões de euros em ativos russos congelados para ajudar na reconstrução da Ucrânia.
  • A medida não teve aprovação anterior devido a preocupações com a confiabilidade dos bancos.
  • A Bélgica foi contrária à proposta, temendo que isso beneficiasse Moscou em futuras disputas geopolíticas.
  • Especialistas acreditam que os fundos seriam essenciais, mas é necessário convencer os russos a arcar com os danos da guerra.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Um total de 140 bilhões de euros (R$ 865,2 bilhões) em ativos russos congelados e uma ideia: enviar esta quantia para a Ucrânia com o objetivo de ajudar a reconstrução do país. Este é o plano que a União Europeia tenta pôr em prática desde o mês passado e que volta a ser discutido nesta semana, depois de não ter recebido o apoio da Bélgica para seguir adiante.

O professor de relações internacionais Leonardo Trevisan conta em entrevista para o Conexão Record News nesta quarta (26) que o motivo de o país ter ido contra a medida está ligado à força que isso daria a Moscou e à falta de confiabilidade dos bancos: “Não é à toa que a Bélgica colocou o pé no freio. O que eles querem dizer é que, se eles abrirem uma exceção para o dinheiro russo, quem vai colocar dinheiro nos países no caso de uma briga geopolítica no futuro? [...] Como é que eu vou colocar o meu dinheiro em um banco que amanhã pode mudar de ideia sobre quem é o dono dele?”.


Ainda assim, Trevisan acredita que tal medida seria um grande auxílio para a Ucrânia. “Há uma previsão de que a reconstrução da Ucrânia custaria entre US$ 200 e 300 bilhões. Esses fundos ajudariam bastante, o problema é convencer os russos (...) Há uma necessidade dos russos pagarem pelo que eles estragaram na guerra”, afirma.

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