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Por surto de covid, 2ª maior cidade da Austrália está em lockdown

Melbourne colocou seus 5,5 milhões de habitantes em confinamento estrito, com regras ainda mais duras que antes, para brecar infecções por coronavírus

Internacional|Do R7, com EFE

Bombeiros de Melbourne distribuem comida para incentivar confinamento
Bombeiros de Melbourne distribuem comida para incentivar confinamento

A segunda maior cidade da Austrália, Melbourne, colocou os seus 5,5 milhões em confinamento estrito por seis semanas numa tentativa de brecar a propagação do novo coronavírus, após o surgimento de um surto que coloca o sucesso australiano no gerenciamento da pandemia em cheque.

Além da área metropolitana de Melbourne, o governo regional também ordenou o isolamento da cidade rural de Mitchell de cerca de 44.000 habitantes. O estado de Victoria também teve as fronteiras interestaduais fechadas, uma medida que não era tomada há mais de 100 anos na Austrália.

O novo surto de Melbourne começou a piorar há duas semanas e já ultrapassou a marca de mil casos.

O ressurgimento da doença estaria ligado ao não cumprimento das medidas de restrição nos centros de quarentena estabelecidos para viajantes do exterior. Autoridades investigam, inclusive, casos em que pessoas quarentenadas tiveram encontros sexuais com trabalhadores dos hotéis reservados para o isolamento de viajantes e doentes.


Medidas mais restritivas

As medidas de isolamento serão ainda restritivas do que as adotadas na primeira onda de covid-19 no país. Os moradores não podem viajar ou sair de sua casa para se hospedar em outra, mesmo dentro da cidade, embora possam sair de casa para ir trabalhar, fazer compras, estudar ou ir ao médico.

Restaurantes e lanchonetes só poderão vender comida para viagem. As escolas prolongarão suas férias. Já os cabeleireiros serão os únicos que poderão manter suas portas abertas, de acordo com as medidas anunciadas.

"Se não tomarmos essas medidas, não serão duas centenas de casos por dia, será muito mais do que isso e ficará fora de controle", explicou Daniel Andrews, chefe do Executivo do estado de Victoria.

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