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Potências ocidentais se organizam para garantir soberania ucraniana

Comunidade internacional vive o crescente temor da Rússia invadir o país vizinho, ideia negada veementemente por Vladimir Putin

Internacional|Do R7

Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está na fronteira do país com a Rússia
Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está na fronteira do país com a Rússia

Diante das "tensões entre a Rússia e a Ucrânia", os líderes da Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido "expressaram determinação de que a soberania" da Ucrânia "seja respeitada", afirmou a presidência francesa em comunicado divulgado nesta segunda-feira (6).

As autoridades desses cinco países também reafirmaram "seu compromisso de agir para manter a paz e a segurança na Europa", acrescentou a presidência francesa. O comunicado foi divulgado após uma videochamada entre os cinco líderes, na véspera de uma videoconferência entre os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin.

As potências ocidentais e Kiev acusam a Rússia de preparar uma invasão da Ucrânia, acumulando um grande número de tropas na fronteira.

Os Estados Unidos alertaram nesta segunda-feira que está preparada para atuar em caso de agressão, tanto por meio de sanções econômicas quanto pelo aumento de sua presença militar no leste europeu.


Segundo o Palácio do Eliseu, os participantes no encontro apontaram a necessidade da Rússia reativar as negociações com a Ucrânia no âmbito do "Quarteto da Normandia", grupo diplomático também composto por França e Alemanha.

Reagindo ao aumento das tensões com Moscou, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deslocou-se nesta segunda-feira para a linha de frente do conflito que Kiev vem travando com separatistas pró-russos no leste do país desde 2014.

Na semana passada, um alto funcionário dos Estados Unidos disse ao The Washington Post que a Rússia estava preparando uma ofensiva militar com até 175 mil homens para o início de 2022. Moscou rejeitou repetidamente qualquer intenção belicosa e acusou os países ocidentais de multiplicar as "provocações".

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