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Prédio do jornal argentino Clarín é atacado com coquetel molotov

Grupo de pelo menos nove pessoas encapuzadas arremessou sete ou oito bombas caseiras contra o edifício

Internacional|Sofia Pilagallo*, do R7

Ação criminosa foi filmada por câmeras de segurança da rua
Ação criminosa foi filmada por câmeras de segurança da rua

Um grupo de pelo menos nove pessoas encapuzadas atacou com coquetéis molotov na noite de segunda-feira (22) a entrada principal do prédio do Grupo Clarín — detentor do jornal Clarín, um dos principais da Argentina —, em Buenos Aires. A ação, que ocorreu por volta das 23h, foi registrada pelas câmeras de segurança da rua e compartilhada pelo próprio veículo (assista ao vídeo abaixo).

Nele, é possível ver que os criminosos se reuniram do outro lado da rua e começaram a arremessar as bombas caseiras (sete ou oito), algumas das quais explodiram na calçada em frente ao edifício e provocaram um incêndio. Segundo o jornal, o material já está nas mãos da Justiça Federal, a cargo do desembargador Luis Rodríguez, que classificou o caso de "intimidação pública".

Ainda de acordo com o Clarín, não houve feridos e nenhum dano material foi registrado, embora manchas de combustível e vestígios de fogo tenham sido observados na frente do prédio. Às 23h15, uma equipe de bombeiros chegou ao local, mas não interveio, pois as fontes de incêndio já haviam se extinguido. Minutos depois, a área foi interditada e protegida para que as autoridades cabíveis pudessem dar início à investigação.

Segundo apurou o Clarín, uma garrafa que não chegou a explodir contém uma impressão digital que está agora sendo analisada pela perícia na esperança de descobrir a identidade de pelo menos um dos envolvidos no ataque. Por outro lado, as primeiras imagens estão muito escuras, e uma nova gravação deve ser solicitada à prefeitura para maior esclarecimento dos fatos.


Em nota, o jornal escreveu que "lamenta e condena este grave fato", que descreveu como "expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação". E completou: "Aguardamos o seu urgente esclarecimento e sanção".

Assista ao momento em que o grupo atacou o prédio do Clarín:

*Estagiária do R7 sob supervisão de Fábio Fleury

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