Prefeito afirma que Moscou ainda está distante de vencer coronavírus
Cidade é epicentro da doença na Rússia, com quase 150 mil casos. Autoridade disse que, por dia, são realizados cerca de 100 mil testes
Internacional|Da EFE

A situação epidemiológica em Moscou, principal foco do coronavírus na Rússia, permanece tensa e, segundo o prefeito da capital do país, Sergey Sobyanin, ainda é cedo para reivindicar a vitória sobre a doença.
"Dizer que derrotamos o coronavírus seria uma declaração muito irresponsável. Basta olhar para o número de casos, a escala. De qualquer forma, temos cerca de 18 mil pacientes gravemente doentes em hospitais", disse em entrevista à emissora de TV Rossiya 1.
Sobyanin alertou que este é um longo processo, no qual as limitações e dificuldades atuais "terão que ser suportadas por muito tempo, sendo necessário cumprir as normas estabelecidas para sair dessa situação o mais rápido possível".
"Ainda estamos em uma zona de perigo grave. As caminhadas serão possíveis quando observarmos que o número de mortes por coronavírus é reduzido e não cresce, quando tivermos muito menos pacientes em estado grave em hospitais, quando milhares de novos casos não forem detectados todos os dias, mas centenas ou dezenas, ou até menos", disse.
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O prefeito enfatizou que cerca de 100 mil testes para o novo coronavírus são realizados diariamente em Moscou e expressou sua confiança de que até o final deste mês esse número vai dobrar.
Sergey Sobyanin lembrou que, desde meados deste mês, o programa de testes de anticorpos da Covid-19 começou enviando convites aleatórios para os moradores da cidade e destacou que, durante este estudo, a intenção é cobrir o maior número possível de pessoas para garantir sua representatividade.
"Além de termos dados teóricos, detectamos mais pessoas doentes. E quanto mais detectamos, melhor", afirmou.
Segundo os dados mais recentes, o número de infecções em Moscou está próximo de 150 mil, dos quais 31,5 mil pacientes foram curados e 1.651 morreram.














