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Prefeito de Milão se irrita com aglomeração em região boêmia

Giuseppe Sala ameaça fechar bairro de Navigli caso movimento não diminua; bares e restaurantes funcionam com restrições por conta da covid-19

Internacional|Da EFE


Em Milão, bares e restaurantes só podem ter entregas ou encomendas para levar
Em Milão, bares e restaurantes só podem ter entregas ou encomendas para levar

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, não escondeu a irritação, em vídeo publicado nesta sexta-feira (8), com os moradores da cidade que ocuparam as ruas e foram para a região boêmia de Navigli, onde os bares e restaurantes, supostamente, só poderiam atender pedidos para levar. As medidas de isolamento para evitar a propagação da covid-19 foram relaxadas, mas regras de distanciamento estão em vigor na cidade.

"Quando se trata de agradecer aos milaneses pelo comportamento virtuoso, eu sou sempre o primeiro a fazer. Gosto disso. Mas há momentos em que você tem que se irritar e este é um deles. As imagens de ontem em Navigli são vergonhosas", lamentou o governante local.

Ontem, a imprensa local veiculou imagens com centenas de pessoas circulando pela região boêmia da capital da Lombardia. Entre idas e vindas, grupos passeavam e muitos se aglomerando para consumir bebidas alcóolicas, na margem dos canais milaneses.

Prefeito diz que pode fechar zona boêmia

A Itália está na primeira fase de relaxamento de medidas de restrição e confinamento para conter a propagação da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Por enquanto, é autorizada ida à rua para atividade física ou caminhada, para compras, por razões de saúde ou trabalho em serviços já retomados.


"Não sou um político de metáforas. Sou um político de atitudes. Ou as coisas mudam, ou amanhã — e isso é um ultimato —, estarei aqui e tomarei medidas. Fecharei o Navigli e impedirei os restaurantes e bares de entregar comida", afirmou o prefeito, no vídeo que publicou no Facebook.

Nesta quinta-feira, no mais recente boletim divulgado pelo governo da Itália, houve 1.401 novos casos e 274 mortes a mais por Covid-19, sendo cerca da metade registradas na Lombardia, o que levantou preocupação para o presidente da região, Attilio Fontana.

"É o momento mais delicado, e vejo tanta gente na rua", lamentou o governante.

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